La escuela en el registro de la fantasía

Autores/as

  • Daniel Revah UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i1p22-31

Palabras clave:

discursos pedagógicos, representaciones de escuela, registro de la fantasía

Resumen

La fantasía de la escuela perfecta impulsó la escuela moderna desde sus inicios, resultando en varias representaciones de escuela. El artículo se enfoca en algunas de las representaciones, a comenzar por la que surge bajo la forma de la escuela-máquina y que, posteriormente, cuando la naturaleza humana despunta como límite al que es del orden de la máquina, da lugar a nuevas representaciones de escuela. Se argumenta que el ideal de la escuela perfecta presente en los discursos pedagógicos resultó en modalidades diversas de pensar e implementar la escolarización, sin que necesariamente dicho ideal hubiese influido en el incumplimiento del papel de la escuela respecto a la transmisión de cierto legado cultural y como agente de socialización de las nuevas generaciones. Sin embargo, en las últimas décadas hubo un cambio importante perceptible en Brasil desde la década de 1990, cuando se comienzan a utilizar evaluaciones cuantitativas para definir clara y precisamente el grado de perfección de la escuela, que tiende a hacer inviable la propia educación escolar. Desde entonces se acentúa la tendencia a anular la necesaria distancia en relación a aquel ideal y, de esta manera, cuanto más la escuela busca alcanzar esa escuela consumada, sin fallas, tanto más se debilita, tanto más se consume.

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Publicado

2019-04-30

Cómo citar

Revah, D. (2019). La escuela en el registro de la fantasía. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 24(1), 22-31. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v24i1p22-31