Quilombos, memory and knowledge of black resistance

Authors

  • Thais Pereira da Silva Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.193906

Keywords:

Quilombo, Coivara farm, Jong, Black memory

Abstract

Quilombos store, transmit and update African and Afro-Brazilian memories and knowledge. According to data from the Palmares Cultural Foundation, there are more than six thousand remaining quilombola communities. The objective of this research is to reflect on the memories and bodily and oral knowledge of quilombolas. For this, the study is a literature review. In addition, documentaries made about Jongo do Sudeste and the Quilombola Traditional Agricultural System of Vale do Ribeira are mobilized to analyze the agents.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Thais Pereira da Silva, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Post-Graduate Doctoral Student in Information Science - ECA/USP.

References

AMIN, Samir. El eurocentrismo. Crítica de uma ideología. Mexico: Siglo Editores, 1989.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; TORRES-MALDONADO, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Introdução. In: Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Orgs. BERNARDINO-COSTA, J; TORRES-MALDONADO, N; GROSFOGUEL, R. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.

BERKIN, Sarah Corona. Producción horizontal del conocimiento.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

BRASIL. Jongo no Sudeste. Brasília, DF: IPHAN, 2007.

BOSI, E. A pesquisa em memória social. Psicologia USP, [S. l.], v. 4, n. 1-2, p. 277-284, 1993.

BRITO, Bianca Maria Santana de. A escrita de si de mulheres negras: memória e resistência ao racismo. 2020. Tese (Doutorado em Cultura e Informação) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CARNEIRO, Edison. O Quilombo dos Palmares. São Paulo: Martins Fontes, 2019.

CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. 1. Artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.

COSTA, Maria Vergínia C. A linguagem cifrada nos pontos de jongo. VIII Congresso Nacional de Lingüística e Filologia. Cadernos do CNLF, Série VIII, no.13, 2004. Disponível em <http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno13-04.html> Acesso em out 2021.

CONAQ. Disponível em < http://conaq.org.br/> Acesso em jun 2020.

CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch´ixinakax Utxiwa. Uma reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.

DEALDINA, Selma. Mulheres quilombolas defendendo o território, combatendo o racismo e despatriarcalizando a política. In: Mulheres quilombolas. Territórios de existências negras femininas. São Paulo: Jandaíra, 2020.

DIAS, Paulo. O lugar da fala. Conversas entre o jongo brasileiro e o ondjango angolano. In: Ver. Inst. Est. Bras., São Paulo, nº 59, dez 2014.

DODEBEI, Vera. Memória, Circunstância e Movimento. In: GONDAR, Jô. DODEBEI, Vera (Orgs). O que é memória social? Rio de Janeiro: Contra Capa, 2005.

GARCÍA GUTIÉRREZ, Antonio. La organización del conocimiento desde la perspectiva poscolonial. Itinerarios de la paraconsistencia. Knowledge Organization from a Postcolonial Perspective. Paraconsistency Routes. Perspectivas em ciência da informação, [S.l.], v. 18, n. 4, p. 93-111, dez. 2013.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais, transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, B.S; MENESES, MP (Orgs). Epistemologias do Sul. Coimbra: Editora Almedina, 2010.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

IPHAN. Disponível em < http://portal.iphan.gov.br/> Acesso em mai 2021.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Dossiê Sistema Agrícola Tradicional Quilombola do Vale do Ribeira - SP. Volume 1. São Paulo: ISA, 2017.

LOPES, Nei. Enciclopédia brasileira da diáspora africana. São Paulo: Selo Negro, 2011.

LUIZ, Viviane, SILVA, Laudessandro, AMÉRICO, Márcia, DIAS, Luiz. Roça é Vida. São Paulo: IPHAN – Grupo de Trabalho da Roça, 2020.

MARTINS, Leda. Performances da Oralitura: corpo, lugar da memória. In: Revista do Programa de Pós-graduação em Letras, nº 26, p.63-81, 2003.

MIGNOLO, Walter D. Colonialidade. O lado mais escuro da modernidade. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. Vol. 32 n° 94, 2017.

MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2019.

MUNANGA, Kabengele. Origem e histórico do quilombo na Africa. Revista Usp, São Paulo, v. dez./fe. 1995/96, n. 28, p. 56-63, 1996.

NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo. Documentos de uma militância pan-africanista. Petrópolis: Vozes, 1980.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2017.

NASCIMENTO, Beatriz. Parte 2 É tempo de falarmos de nós mesmo. In: RATTS, Alex (Org). Eu sou atlântica, sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza e Imprensa Oficial, 2006.

NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

NORA, Piere. Entre memória e a história. A problemática dos lugares. Proj. História, São Paulo (10), dez 1993.

SAMPAIO, Adriana Cardoso; PACHECO, Ana Cláudia Lemos. Mulheres griôs quilombolas: Um estudo sobre identidade de gênero e identidade étnica. Pontos de interrogação, v. 5, n. 2, jul./dez. 2015.

SCHMIDT, M. L. S.; MAHFOUD, M. Halbwachs: memória coletiva e experiência. Psicologia USP, [S. l.], v. 4, n. 1-2, p. 285-298, 1993. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/34481. Acesso em: 25 out. 2021.

SILVA, G. M. Educação e identidade quilombola: outras abordagens possíveis. In: XII encontro de pesquisa / Centro oeste, 2014, Goiânia. Pós-graduação e pesquisa em educação: contradições e desafios para transformação social., 2014.

SILVA, G. M. Mulheres quilombolas: afirmando o território na luta, resistência e insurgência negra feminina. In: Mulheres quilombolas. Territórios de existências negras femininas. São Paulo: Jandaíra, 2020.

SOUZA, Bárbara Oliveira. Aquilombar-se: panorama histórico, identitário e político do Movimento Quilombola Brasileiro. 2008. 204 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) -Universidade de Brasília, Brasília, 2008.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas, Buenos Aires, 2005.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad Y Modernidad/racionalidade. In: Perú Indígena, vol. 13, no. 29, Lima, 1992.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, cultura y conocimiento en América Latina. In: Anuario Mariateguiano, vol. IX, no.9, Lima, 1997.

VALLENTIN, Rita Tamara. Contando a própria identidade - Uma narrativa quilombola como projeto colaborativo. Atas do V SIMELP - Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa Simpósio 47 – Português do Brasil: História, contatos e variedades, 2017.

Published

2022-05-31

How to Cite

Silva, T. P. da. (2022). Quilombos, memory and knowledge of black resistance. Revista Extraprensa, 15(Especial), 456-472. https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.193906