Memória e esquecimento nos cantos de trabalho da Quixabeira

Autores/as

  • Sandro Luiz Cardoso Santana Programa de pós-graduação multidisciplinar em Cultura e Sociedade, Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.107513

Palabras clave:

Memoria, Olvido, Cultura popular, Canciones de trabajo.

Resumen

El artículo hace una reflexión sobre las canciones de trabajo tradicionales en la región de Quixabeira¹ a partir de los conceptos de memoria y olvido. En un primer momento, presento un análisis dialógico acerca de los conceptos citados a partir de las ideas de Paul Zumthor, y desde una perspectiva multidisciplinaria de pensadores como Bergson, Bosi, Canclini, Halbwachs y Hall. A continuación, hago una breve presentación de la región de Quixabeira y de la tradición de las canciones de trabajo en este territorio; para después hacer un análisis de los cantos llamados bois de roça y roubado, batas de maíz y de frijol, y de las canciones de rueda. El objetivo es comprender cómo una de las más importantes manifestaciones culturales de la región se ha convertido en un elemento espectral, no sólo por la pérdida de su funcionalidad, sino también por los signos de atraso y pobreza que están asociados a ella.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Sandro Luiz Cardoso Santana, Programa de pós-graduação multidisciplinar em Cultura e Sociedade, Universidade Federal da Bahia
    Doutorando pelo Programa Multidisciplinar Cultura e Sociedade da UFBA. Produtor e pesquisador, trabalha com grupos de cultura popular desde 2001. Coordena a pesquisa “Cantos de trabalho na Bahia”, Fundo de Cultura/ Secult Bahia.

Referencias

ALBUQUERQUE, Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste outrasartes, 4.ed. rev. São Paulo: Cortez Editora, 2009.

ARAÚJO, Miguel Almir. Cantiga de roda: poesia e dança. Salvador: CADCT/SEPLANTEC, 1996.

BERGSON, Henri. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 2. ed., 1999.

BEZZI, M. L. Região como foco de identidade cultural. Geografia, v.27, n.1, pp.5 ‑19, 2002.

BOSI, Alfredo. Cultura com tradição. In BORNHEIM, Gerd et alii.Cultura brasileira: tradição econtradição. RJ: Jorge Zahar Editor/Funarte, pp.31‑ 58, 1987.

________. dialética da Colonização.São Paulo: Cia. das Letras, 1992.CAMARANO, A. A. & ABRAMOVAY, R. (jul/dez 98), Ricardo. êxodo Rural, Envelhecimento e Masculinização no Brasil: Panorama dos últimos 50 anos. Revista Brasileira de Estudos Populacionais (RBEP), v. 15, n. 2, pp.45 ‑66.

CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas – estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.

CASTRO, Josué de. Geografia da fome. 3.ed., Rio de Janeiro: Livraria ‑Editora da Casa do Estudante do Brasil, 1952.

GALVÃO, Hélio. O Mutirão no Nordeste. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, Serviço de Informação Agrícola, 1959.

HALBWACS, Maurice. A Memória coletiva. 2ª Ed. São Paulo: Centauro, 2006.

HALL, Stuart. da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2003.

LEITHOLD, Theodor Von. Minha excursão ao Brasil ou viagem de Berlim até o Rio de Janeiro e volta. (Berlim, 1820). In: Leithold, Theodor Von.; RANGO, L. von. O Rio de janeiro visto por dois prussianos em 1819. São Paulo, Cia. Ed. Nacional, 1996.

ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965.

SANTANA, Sandro. Música e ancestralidade na Quixabeira. 1.ed., Bahia: EDUFBA, 2012.

ZUMTHOR, Paul. Tradição e Esquecimento. São Paulo: HUCITEC, 1997.

Cd’S

QUIXABEIRA DE LAGOA DA CAMISA. Bois, chulas e batuques. Produzido por Sandro Santana, Brasil, 2014.

________. Ô Pandeiro! Ô Viola!. Coleção Turista Aprendiz – A Barca, Brasil, 1997.

Vários Artistas. da Quixabeira pro berço do rio.Produzido pela NOVA Pesquisa e Assessoria em Educação, Brasil, 1992.

Publicado

2017-07-26

Cómo citar

Santana, S. L. C. (2017). Memória e esquecimento nos cantos de trabalho da Quixabeira. Revista Extraprensa, 10(2), 193-209. https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.107513