La violencia estructural en América Latina en la lógica del sistema de la necrópolis y de la colonialidad del poder

Autores/as

  • Dennis de Oliveira Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2018.145010

Palabras clave:

Violencia y política, Violencia y racismo, Violencia y colonialidad del poder

Resumen

Este artículo propone considerar la violencia como un proceso lógico de las sociedades latinoamericanas, inmersas en la colonialidad del poder. Así, los actos violentos no son actitudes episódicas sino producto de la tipología de poder constituida para mantener los lugares subalternos de los países del continente en el sistema-mundo. Para ello, se articulan los conceptos de violencia del psicólogo Martin Baró, necropolítica, de Mbembe y colonialidad del poder, de Quijano. Las banderas de la democracia, justicia social, igualdad, derechos humanos y combate al racismo son necesariamente articuladas en un proyecto de descolonialidad del poder.

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Biografía del autor/a

  • Dennis de Oliveira, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Professor associado da Universidade de São Paulo (Brasil), coordenador do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação (Celacc/USP), autor dos livros “Cultura e Comunicação na América Latina: integrar para além do mercado” (Celacc, 2010); “Jornalismo e emancipação: uma prática jornalística baseada em Paulo Freire” (Appris, 2017) e “A luta contra o racismo no Brasil” (Fórum, 2017). Professor do Programa de Pós-Graduação em Integração na América Latina da USP.

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Publicado

2018-08-31

Cómo citar

Oliveira, D. de. (2018). La violencia estructural en América Latina en la lógica del sistema de la necrópolis y de la colonialidad del poder. Revista Extraprensa, 11(2), 39-57. https://doi.org/10.11606/extraprensa2018.145010