La necropolítica neoliberal contra el nomadismo: Una corporación de los pueblos errantes en Bahía, en el contexto de los bolsillos en Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.163215Palabras clave:
Necropolítica Neoliberal, Cultura nómada, BolsonarismoResumen
Este artículo se basa en la investigación teórica sobre la necropolítica neoliberal contra el nomadismo. La interpretación de la política neoliberal como trabajo para la muerte y de la soberanía como la expresión del derecho a matar adquiere una dimensión material a partir de un análisis sociológico de las prácticas culturales y las transformaciones de las ciudades contemporáneas: es una breve corpografía (cartografía que se realiza en el cuerpo) de los pueblos errantes en el territorio de Bahía y un análisis de sus conjeturas económicas y sociales cuando se produjo el advenimiento del bolsonarismo, para desvelar la violencia que ejerce el Estado sobre tres actores sociales que representan el nomadismo: el peregrino (el romero religioso hacia la ciudad de Bom Jesus da Lapa, al oeste del estado), el originario (comunidad indígena remanente Ribeirão dos Paneleiros, en la ciudad de Vitória da Conquista, al suroeste), y el caminante (en situación de calle en la capital bahiana, Salvador).
Descargas
Referencias
ALENCAR, Itana. Com a capital mais negra do país, Bahia ganha aplicativo gratuito para registro de denúncias contra racismo e intolerância religiosa. G1 Bahia, Salvador, 19 nov 2018. Disponível em: https://glo.bo/2O9mUVL. Acesso em: 23 out. 2018.
ARTAUD, Antonin. Escritos de Antonin Artaud. Porto Alegre: L&PM, 1982.
ASSARÉ, Patativa do. Inspiração nordestina. São Paulo: Hedra, 2003.
ATLAS da Violência 2019. Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019. Disponível em: https://bit.ly/2GxoP1V. Acesso em: 12 jul. 2019.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. Óbitos por suicídio entre adolescentes e jovens negros 2012 a 2016. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2018.
CHAUI, Marilena. Cultura do povo e autoritarismo das elites. In: VALLE, Edênio; QUEIRÓZ, José (org.). A cultura do povo. São Paulo: Educ, 1982. p. 119-134.
AS GUERRAS da conquista. Produção: Luiz Bolognesi. Rio de Janeiro: Curta!, 2018. 1 vídeo (27 min). Série Guerras do Brasil.doc. Disponível em: https://bit.ly/2NXtY7z. Acesso em: 24 jan. 2020.
IBGE. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Estudos e Pesquisas: Informação Demográfica e Socioeconômica, Rio de Janeiro, n. 37, 2017.
JACQUES, Paola B. Corpografias urbanas. Vitruvius, São Paulo, ano 8, 2008.
JACQUES, Paola B. Elogio aos errantes. Salvador: Edufba, 2012.
JACQUES, Paola B. Elogia ao errantes. In: JEUDY, Henri Pierre; JACQUES, Paola B. (org.). Corpos e cenários urbanos: territórios urbanos e políticas culturais. Salvador: Edufba, 2006. p. 117-140. Disponível em: https://bit.ly/2S5GVh9. Acesso em: 27 jan. 2020.
KALIL, Isabela Oliveira (coord.). Quem são e no que acreditam os eleitores de Jair Bolsonaro? São Paulo: Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 2018.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
FRANCO, Marielle. UPP – A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, Niterói, 2014.
LEFEBVRE, Henri. Critique de la vie quotidienne. Paris: L’Arche, 1961. 3 v.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: N-1, 2018.
MUNIZ, Tailane. Homens e negros são a maioria da população de rua de Salvador. Correio, Salvador, 26 abr. 2017. Disponível em: https://glo.bo/36xoZRr. Acesso em: 13 dez. 2019.
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.
SOUSA, Maria Aparecida Silva de. A Conquista do Sertão da Ressaca: povoamento e posse da terra no interior da Bahia. Vitória da Conquista: Edições Uesb, 2001.
TUPINAMBÁ, Casé Angatu Xukutu. Nós não somos donos da terra, nós somos a terra. [Entrevista cedida a] Ricardo Machado. IHU on-line, São Leopoldo, n. 527, 27 ago. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2Rp1Nkg. Acesso em: 27 ago. 2018.
VILLAS BÔAS, Bruno; SARAIVA. Alessandra. População com mais de 65 aumenta 26% em 6 anos. Valor Ecônomico, São Paulo, 23 maio 2019. Disponível em: https://glo.bo/2RPs75Y. Acsso em: 27 jan. 2020.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aviso de derechos de autor/a
Al someter cualquier producción científica para la publicación en Extraprensa, el autor, de ahora en adelante, acepta licenciar su trabajo dentro de las atribuciones de Creative Commons, en la cual su trabajo podrá ser accedido y citado por otro autor en eventual trabajo, sin embargo, obliga la manutención de todos los autores que componen la obra integral, incluso aquellos que sirvieron de base para el primero.
Toda obra aquí publicada se encuentra titulada bajo las siguientes categorías de licencia Creative Commons (by/nc/nd):
Competencia (de todos los autores que componen la obra);
Uso no comercial en cualquiera de las hipótesis;
Prohibición de obras derivadas (el trabajo puede ser mencionado, sin embargo, no podrá ser reescrito por terceros);
Distribución, exhibición y copia ilimitada por cualquier medio, desde que no se genere costo financiero alguno.
En ninguna ocasión la licencia de Extraprensa podrá ser revertida para otro estándar, excepto una nueva actualización del sistema Creative Commons (a partir de la versión 3.0). En caso de no estar de acuerdo con esta política de Derecho de Autor, el autor no podrá publicar en este espacio, bajo pena de tener el contenido removido de Extraprensa.