Transfobia y necropolítica: encrucijadas en el contexto brasileño contemporáneo
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.195362Palabras clave:
Transfobia, Necropolítica, Travestis y transexuales, Raza, género y sexualidadResumen
El presente artículo constata la necropolítica, puesto que el sistema relega a los cuerpos trans negros la inferioridad, analizando cuatro homicidios de naturaleza transfóbica, que ocurrieron recientemente en Brasil. Esas atrocidades muestran la inmensa vulnerabilidad de los cuerpos trans y una inmovilidad del Estado. Investigando estas muertes a través de sitos periodísticos, podemos ver como clase, género y sexualidad forman ejes simultáneos de inferioridad. Enfocando en las dimensiones histórico-sociales, todavía en los procesos políticos-culturales, se comprende el vínculo entre necropolítica y transfobia, rompiendo con las estructuras académicas coloniales y eurocéntricas. La transfobia delimita zonas de peleas que determinan los cuerpos que importan o cuales personas son consideradas humanas y cuales no lo son, elaborando necropolíticas selectivas a los cuerpos negros y sobrepuesta a las “corpas” de las travestis y transexuales.
Descargas
Referencias
BENEVIDES, Bruna; NOGUEIRA, Sayonara. Boletim nº 01/2021. Assassinatos contra travestis e transexuais em 2021. Rio de Janeiro, mai., 2021. Disponível em: <http://antrabrasil.org>. Acesso em: 10 ago. 2021.
BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
BENTO, Berenice. Apresentação. In: COLLING, Leandro. Que os outros sejam o normal: tensões entre movimento LGBT e ativismo queer. Salvador: EDUFBA, 2015.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres. Lei nº11.340 de 7 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Brasília: Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, 2006a. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm >. Acesso em: 10 ago. 2021.
BRASIL. Relatório sobre violência homofóbica no Brasil: ano de 2012. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, 2012. Disponível em: http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/pdf/relatorio-violenciahomofobica-ano-2012. Acesso em: 10 ago. 2021.
BRASIL. Presidência da República. Lei n. 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondo. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/lei/L13104.htm>. Acesso em: 10 ago. 2021.
CAZARRÉ, Marieta. Com 600 mortes em seis anos, Brasil é o que mais mata travestis e transexuais. Brasília: Agência Brasil, 2015. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-11/com-600-mortes-em-seis-anos-brasil-e-o-quemaismata-travestis-e. Acesso em: 27 set. 2016.
GREGORI, Juciane; ZAMBONI, Marcela. Relações afetivas e violência: sentidos da transfobia no contexto familiar e amoroso. João Pessoa: Editora UFPB, 2019.
GRIMM, Raíssa Éris Cabral. Abrindo os códigos do tesão: encantamentos de resistência entre o trans-feminismo pós-pornográfico. (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina (Centro de Filosofia e Ciências Humanas): Florianópolis, 2015.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: Edições, 2018.
MISKOLCI, Richard. A teoria queer e a sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, Porto Alegre, ano 11, n. 21, p. 150-182, jan./jun. 2009.
MOTA, Jéssica. Transfobia: um tapa na cara. Revista CartaCapital, 15 nov. 2015. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/ sociedade/um-tapa-na-cara-5322.html. Acesso em: 27 set. 2016.
PELÚCIO, Larissa. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre póscolonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar, São Carlos, v. 2, n. 2, p. 395-418, jul./dez. 2012.
TAGLIAMENTO, Grazielle. A arte dos (des)encontros: mulheres trans e saúde integral. Rio de Janeiro: Multifoco, 2013.
VACCARI, Jade Mariam. A Construção da Identidade de Gênero – Transexual: ErranteCorpo Abjeto. Monografia (Graduação em Licenciatura em Filosofia) - Universidade Federal da Paraíba - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, João Pessoa, 2017.
VERGUEIRO, Viviane Simakawa. Trans* Sexualidade: reflexões sobre a mercantilização do sexo desde uma perspectiva transgênera, Revista Periódicus, 1.ed., mai./out., 2014. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/viewFile/10154/7258>. Acesso em: 05 ago. 2021.
VERGUEIRO, Viviane Simakawa. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. (Tese de Mestrado). Universidade Federal da Bahia (Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos): Salvador, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Juciane de Gregori, Jade Mariam Vaccari, Margarete Almeida Nepomuceno
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aviso de derechos de autor/a
Al someter cualquier producción científica para la publicación en Extraprensa, el autor, de ahora en adelante, acepta licenciar su trabajo dentro de las atribuciones de Creative Commons, en la cual su trabajo podrá ser accedido y citado por otro autor en eventual trabajo, sin embargo, obliga la manutención de todos los autores que componen la obra integral, incluso aquellos que sirvieron de base para el primero.
Toda obra aquí publicada se encuentra titulada bajo las siguientes categorías de licencia Creative Commons (by/nc/nd):
Competencia (de todos los autores que componen la obra);
Uso no comercial en cualquiera de las hipótesis;
Prohibición de obras derivadas (el trabajo puede ser mencionado, sin embargo, no podrá ser reescrito por terceros);
Distribución, exhibición y copia ilimitada por cualquier medio, desde que no se genere costo financiero alguno.
En ninguna ocasión la licencia de Extraprensa podrá ser revertida para otro estándar, excepto una nueva actualización del sistema Creative Commons (a partir de la versión 3.0). En caso de no estar de acuerdo con esta política de Derecho de Autor, el autor no podrá publicar en este espacio, bajo pena de tener el contenido removido de Extraprensa.