De l’Attachement du Philosophe à son Ecole
Théophraste et Athènes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-9471.v1iSupplementp89-94Palavras-chave:
Teofrasto, discípulo, intérprete, AristótlesResumo
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"Francis Wolff a consacré une partie de ses recherches en philosophie ancienne à la question du disciple. On peut même dire qu’il a fait de cette question, purement historique jusqu’à lui, une question philosophique. Éclairant sa position par contraste avec celle du disciple socratique et celle du disciple épicurien, Francis Wolff a défini l’entreprise du disciple aristotélicien par trois traits principaux : systématisation, retour à lettre, commentarisme indéfini. Il n’est en effet, pour reprendre les termes de Francis Wolff, « ni le disciple créateur de doctrines comme le socratique, ni le disciple répétiteur de celle du maître comme l’épicurien, mais le disciple interprète ». Ce serait pour cette raison qu’« à l’exception de Théophraste, son successeur et son seul vrai disciple, le Lycée ne donnera plus naissance à aucun philosophe marquant ». Avec ce constat abrupt et la notion de disciple qui s’en dégage et où il s’intègre, il me semble pourtant que nous nous trouvons au milieu du gué."
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Referências
p. 314-342
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