Transformação do sertão paulista na pintura "O lavrador de café" de Cândido Portinari

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.192570

Palabras clave:

Artes pláticas, Campesinado, Ontología

Resumen

A pintura “O lavrador de café” de Cândido Portinari possibilita uma análise sobre as transformações no sertão paulista a partir da linguagem utilizada pelo artista. Sua composição simbólica recriou o contexto social no qual está imerso o personagem da obra, podendo ser interpretado por um conjunto de conceitos geográficos. Utilizando-se do materialismo histórico como percurso metodológico para se alcançar a experiência particular do sujeito, é possível compreender essa pintura como uma representação de conflitos ontológicos.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Vitor Moretti Zonetti, Universidade de São Paulo. Programa de Pós-Graduação Integração da América Latina (PROLAM)

    Graduado em Serviço Social pela UNESP e Mestre em Ciências pelo Programa de Pós Graduação em Sustentabilidade da USP. Estuda a Agroecologia enquanto o processo contemporâneo de territorialização do campesinato latino-americano, ou recampesinação, desenvolvido, sobretudo, pelo movimentos sociais rurais, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil. Demais, enfoca-se nos processos de base e autônomos de aprendizagem acerca de agroecossistemas desenvolvidos pelos camponeses, salientado as epistemologias agroecológicas como elemento fundante na consumação da Agroecologia enquanto um projeto popular de desenvolvimento do campo. Atualmente, atua junto ao Assentamento Mário Lago localizado no município de Ribeirão Preto e ao Assentamento Sepé Tiaraju localizado nos municípios de Serrana e Serra Azul, ambos no Estado de São Paulo.

Referencias

ARAÚJO, Gilvan Charles Cerqueira. Cotidiano e facticidade: contribuições para uma geografia da escala mínima. Geografia, Literatura e Arte, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 173-200, jan./jun. 2020.

CANDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. 12. ed. São Paulo: Edusp, 2017. 336 p.

COLLOT, Michel. Rumo a uma geografia literária. Gragoatá, Niterói, n. 33, p. 17-31, 2. sem. 2012.

FABRIS, Annateresa; FABRIS, Mariarosaria. A função social da arte: Cândido Portinari e Graciliano Ramos. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 38, p. 11-19, 1995.

KOSÍK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. 248 p.

MARANDOLA, Eduardo. Lugar e lugaridade. Mercator, Fortaleza, v. 19, 2020.

MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do Outro nos confins do humano. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2019.

MORAES, Antonio Carlos Robert. O Sertão: um outro geográfico. Revista Terra Brasilis, Rio de Janeiro, v. 4-5, p. 11-23, 2003.

PORTINARI, Cândido. O lavrador de café. [1934]. 1 pintura, óleo sobre tela, 100 cm x 81cm. Disponível em: https://masp.org.br/acervo/obra/o-lavrador-de-cafe-1. Acesso em: 25 set. 2021.

SUZUKI, Júlio César. Avanços teóricos e metodológicos na leitura da América Latina: contribuições de José de Souza Martins. Cadernos PROLAM/USP (Online), São Paulo, v. 15, n. 29, p. 136-157, jul./dez. 2016.

Descargas

Publicado

2021-12-15

Número

Vol. 3 Núm. 2 (2021)

Sección

Resenhas

Licencia

Derechos de autor 2021 Vitor Moretti Zonetti

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Cómo citar

Transformação do sertão paulista na pintura "O lavrador de café" de Cândido Portinari. (2021). Revista Geografia Literatura E Arte, 3(2), 216-222. https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.192570