Crise da água na região metropolitana de São Paulo – 2013/2015
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2015.104114Palavras-chave:
crise hídrica, São Paulo, Região Metropolitana, água, gestãoResumo
A diminuição dos índices pluviométricos na região sudeste do Brasil apresentavam um cenário previsível de escassez hídrica no ano de 2015. Diante da negação da possível crise, a gestão hídrica restou prejudicada. A situação crítica e a morosidade na proposição de medidas efetivas para minimizar a crise fazem da Região Metropolitana de São Paulo uma área crítica em relação à qualidade e quantidade de água. Da observação dessa nova condição, o presente artigo, além de contextualizar a crise, se propõe a apresentar propostas para gestão dos recursos hídricos no estado.
Downloads
Referências
ALIANÇA PELA ÁGUA. (2014). Aliança pela Água. Disponível em: http://aguasp.com.br/ Acesso em: 30/05/15. Agência Nacional de Águas (ANA). Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil. Encarte especial sobre a crise hídrica, Brasilia, 2014.
ARTIGO 19. 2014. Sistema Cantareira e a Crise da Água em São Paulo: falta de transparência no acesso à informação. Disponível em http://artigo19.org/wp-content/uploads/2014/12/Relat%C3%B3rio-Sistema-Cantareira-e-a-Crise-da-%C3%81gua-em-S%C3%A3o-Paulo-%E2%80%93-a-falta-de-transpar%C3%AAncia-no-acesso-%C3%A0-informa%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 20/05/2015.
BARBOSA,V. Brasil vive um conflito por água a cada três dias. Planeta Sustentável. http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-agua/brasil-vive-um-conflito-por-agua-a-cada-tres-dias/. Acesso em 12/07/2015.
BBC.http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150427_estiagem_sp_mv. Acesso em 010/6/2015
BOURDIEU, P. Crítica da razão escolástica. In: BOURDIEU, P. Meditações Pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001, p. 19-60.
CONICELLI, B. P. ( 2014). Gestão das Águas Subterrâneas na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (SP). Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
CPRM – Serviço Geológico do Brasil - Acompanhamento da Estiagem na Região Sudeste do Brasil Relatório 1/2015.
CPRM – Serviço Geológico do Brasil - Boletim CPRM número 8, 2015.
DE STEFANO, L., HERNANDEZ-MORA, N, LOPES-GUNN, E., WILLAARTS, B., ZORRILLA-MIRAS, P. (2013), "Public participation and transparency in water management". In: De Stefano, L.; Llamas, R. (Org). Water, agriculture and the environment in Spain: can we square the circle? Madrid, Taylor & Francis.
FUNDACIÓN NUEVA CULTURA DEL AGUA, 2015. http://www.fnca.eu. Acesso em 12/6/015.
FRACALANZA, A.P., JACOB, A.M., EÇA, R.F. (2013), Justiça ambiental e práticas de governança da água: (re) introduzindo questões de igualdade na agenda. Ambiente e Sociedade, v. 16, n. 1, p. 19-38.
FUNTOWICZ, S.; RAVETZ, J. R. La ciencia posnormal: ciencia con la gente. Barcelona: Icaria, 2002.
G1. Verão de 2014 é o mais quente dos últimos 30 anos, diz Inmet. 19/03/2014.http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/03/verao-de-2014-e-o-mais-quente-dos-ultimos-30-ano/s-informou-o-inmet.html . Acesso em 22/08/2014.
GEOGUIA. A distribuição da população brasileira. 17/08/2010. http://geoguia.blogspot.com.br/2010/08/distribuicao-da-populacao-brasileira.html Acesso em 22/08/2015.
GUIVANT, J.; JACOBI, P. R. Da hidrotécnica à hidropolítica: novos rumos para a regulação e gestão dos riscos ambientais no Brasil. In: Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianopólis: UFSC, n. 67, 2003.
GLASSER, H. 2007. Minding the gap- the role of social learning in linking our stated desire for a more sustainable world to our everyday actions and policies. In: WALS, A. Social Learning- towards a sustainable world. Wageningen Academic Publishers, Wageningen, Holland.
IDS. Instituto Democracia e Sustentabilidade. 2014. Mesa Redonda reúne especialistas e imprensa para discutir abordagens e alternativas para a crise hídrica em SP. Disponível - http://www.idsbrasil.net/pages/viewpage.action?pageId=30474259 Acesso em: 02/06/2015.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA). (2014), “De onde vem a água que você bebe?” Disponível em: http://www.socioambiental.org/banco_imagens/pdfs/encarte-mananciais.pdf Acesso em 08/12/14.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA). (2014b), “Aliança pela água e estudo Água@SP serão lançados nesta quarta feira em São Paulo. 28/10/14.” Disponível em: http://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-da-agua/alianca-pela-agua-e-estudo-aguasp-serao-lancados-nesta-quarta-feira-em-sp Acesso em: 10/12/14.
JACOBI, P. et al. Aprendizagem social na gestão compartilhada de recursos hídricos: desafios, oportunidades e cooperação entre atores sociais. São Paulo: Annablume, PROCAM, IEE-USP; Brasília: CNPq, 2012.
JACOBI, P. R. Governança da água no Brasil. In: RIBEIRO, W. C. (org) Governança da água no Brasil: uma visão interdisciplinar. São Paulo: Annablume; Fapesp; CNPq. 2009, (35-59).
JACOBI, P. R. Espaços públicos e práticas participativas na gestão do meio ambiente no Brasil. Sociedade e Estado, v. 18, n. 1/2, (137-154), jan./dez. 2003.
JACOBI, P.R. e FRACALANZA, A.P. (2005) “Comitês de Bacias Hidrográficas no Brasil- desafios de fortalecimento da gestão compartilhada e participativa”. Meio Ambiente e Desenvolvimento, vol.11-12, UFPR, Curitiba.
JORNAL GGN. Crise da Cantareira: aspectos hidrológicos e previsões para 2015. 07/11/2014.http://jornalggn.com.br/noticia/crise-da-cantareira-aspectos-hidrologicos-e-previsoes-para-2015 Acesso em 22/08/2015.
LIMA, A. J. R. et al. Governança dos recursos hídricos: proposta de indicador para acompanhar sua implementação. São Paulo: WWF – Brasil: FGV, 2014.
LÓPEZ-GUNN, E. 2002. La participación de los usuarios y de los ciudadanos en la gestión de las aguas subterráneas: el caso de Castilla-La Mancha. Jornadas sobre presente y futuro del agua subterránea en España y la Directiva Marco Europea. Ponencia 7.2. Zaragoza Spain. AIH-GE.
NEAERA ABERS, R.; KECK, M. E. Aguas turbias: descentralización, coordinación y confrontación en la reforma del sistema de gestión del agua en Brasil. In: Diseño Institucional y participación política experiencias en el Brasil contemporáneo. 2006, (178-212). http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/edicion/diseno/abers.pdf
OSTROM, E. The contribution of community institutions to environmental problem-solving. In: BRETON, A. et al. Governing the Environment. Salient Institutional issues. Chelteham: Edward Elgar, 2009, (87-112).
OELKERS, E. H. et al. Water: Is there a global crisis? Elements, v.7, n. 3 (157-162), 2011. doi:10.2113/gselements.7.3.157.
PAHL-WOSTL, C. et al. From applying panaceas to mastering complexity: toward adaptive water governance in river basins. Environmental science & Policy 23, (24-34), 2012.
ROGERS, P.; HALL, A. W. Effective Water Governance. Global Water Partnership, Sweden: Elanders Novum, 2003. Sklein Consultoria. A crise de abastecimento de Água. Disponível em: http://skleinconsultoria.com.br/blog/?p=757. Acesso em 08/07/2015.
SEADE. 2015. Projeções populacionais. Disponível em http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/ Acesso em 05/06/2015.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Recursos hídricos: histórico, gestão e planejamento. Coordenadoria de Planejamento Ambiental, Governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1995.
SOUZA, A.N. Laços e Entrelaços, o novelo dos comitês de bacia no Estado de São Paulo. 2015. Tese (Doutorado em Ciência Ambiental) - Ciência Ambiental, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.
SOUZA, A.N.; JACOBI, P. R. Licenciamento Ambiental e ampliação da cidadania: o Caso da Hidrelétrica de Tijuco Alto. Organizações & Sociedade (Impresso), v. 18, p. (245-263), 2011a.
SOUZA, Alexandre do Nascimento. Licenciamento ambiental no Brasil sob a perspectiva da modernização ecológica. 2009. Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental) - Ciência Ambiental, University of São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-02112010-233044/>. Acesso em: 2014-04-27.
SOUZA JR. W.C.; FIDELMAN, P.J. A tecnopolítica da água no Brasil. In: RIBEIRO, W. C. (org) Governança da água no Brasil: uma visão interdisciplinar. São Paulo: Annablume; Fapesp; CNPq. 2009, (195-211).
STERLING, Stephen. 2007. Riding the storm: towards a connective cultural consciousness. In: WALS, Arjen E.J. (ed.). Social learning towards a sustainable Word: principles, perspectives, and praxis. Wageningen Academic Publishers, p. 63-82.
TAKAHASHI, A. (2014), “Crise da Água: São Paulo busca uma estratégia.” Blog Outras Palavras. Disponível em: http://outraspalavras.net/blog/2014/12/09/crise-da-agua-sao-paulo-busca-uma-estrategia/ Acesso em: 11/12/14.
TUFFANI, M. http://mauriciotuffani.blogfolha.uol.com.br/2014/11/13/um-alerta-de-1977-para-a-crise-da-agua.
UNESCO. Water, a shared responsibility, The United Nations World Water report2. Paris and New York: Unesco and Berghahn Books, 2006.
UNESCO. Water for a Sustainable Word. Paris: 2015.
YOUNG, O. R. Governance for sustainable development in a word of rising interdependences. In DELMAS, Magali A.; YOUNG, Oran R. Governance for the Environment. New perspectives. Cambridge: Cambridge University Press, 2009, (12-40).
WENGER, E. Communities of practice: learning, meaning, and identity. New York: Cambridge University Press, 1998.
Publicado
Edição
Seção
Licença
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).