Drumming-Singing-Dancing: embodied knowledge, celebration, and political protest in the maracatu in São Paulo

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.201694

Keywords:

Maracatu, Body, Performance, Artivism, Locality

Abstract

Starting from the discussion about the relationship between the recent groups and the traditional nações de maracatu, this article attempts to understand the role of the body as a fulcrum for thinking about the creation and transmission of knowledge and memories. It also discusses how the maracatu can present itself as a political complex for the groups that generate it, and be disputed as a political instrument - as rhythm or sign of Brazilianness - by agents outside these communities. From a field experience with the maracatu in an artivist political demonstration in defense of democracy, in São Paulo, 2018, it is proposed to understand such participation as a performance that generates new localities.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Kelwin Marques Garcia dos Santos, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

    Kelwin Marques Garcia dos Santos: Master’s student at the Graduate Program in Social Anthropology at the University of São Paulo (USP/BR). Santos’ main interests and study subjects are Photography, Visual Anthropology, Anthropology of Afro-Brazilian Populations, and Ethnomusicology. He is a member of the Visual Anthropology Group (GRAVI) and the Musical Anthropology Research Group (PAM) at the Laboratory of Image and Sound in Anthropology (USP/BR). E-mail: kelwin.santos@usp.br

References

Abreu, Martha. 2018. Canções escravas. In Dicionário da escravidão e liberdade, org. Lilia Moritz Schwarcz e Flávio dos Santos, 130-136. São Paulo: Companhia das Letras.

Appadurai, Arjun. 1996. The production of locality. In Modernity at large: cultural dimensions of globalization, Arjun Appadurai, 178-199. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Bøhler, Kjetil Klette. 2017. Theorizing musical politics through case studies: feminist grooves against the Temer Government in today’s Brazil. International Journal of Gender, Science and Technology, vol. 9, no. 2: 118-140.

Cavalcanti, Maria Laura Viveiros de Castro. 2013. Drama, ritual e performance em Victor Turner. Sociologia & Antropologia, vol. 3, no. 6: 411-440.

Dawsey, John C. 2005. Victor Turner e a antropologia da experiência. Cadernos de Campo, no. 13: 163-176.

Di Giovanni, Julia Ruiz. 2015. Artes de abrir espaço. Apontamentos para a análise de práticas em trânsito entre arte e ativismo. Cadernos de Arte e Antropologia, vol. 4, no. 2: 13-27.

Guillen, Isabel Cristina Martins. 2005. Xangôs e maracatus: uma relação historicamente construída. Ciências Humanas em Revista, vol. 3, no. 2: 59-72.

Ignacio de Carvalho, Ernesto. 2007. Diálogo de negros, monólogo de brancos: transformações e apropriações musicais no maracatu de baque virado. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Ligiéro, Zeca. 2011a. Batucar-cantar-dançar: desenho das performances africanas no Brasil. Aletria: Revista de Estudos de Literatura, vol. 21, no. 1: 133-146.

Ligiéro, Zeca. 2011b. O conceito de “motrizes culturais” aplicado às práticas performativas afro-brasileiras. Revista Pós Ciências Sociais, vol. 8, no. 16: 129-144.

Lima, Ivaldo Marciano de França. 2014. As nações de maracatu e os grupos percussivos: as fronteiras identitárias. Afro-Ásia, no. 49: 71-104.

Martins, Leda. 2003. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, no. 206: 63-81.

Monteiro, Marianna Francisca Martins. 2011. Dança popular: espetáculo e devoção. São Paulo: Terceiro Nome.

Parés, Luis Nicolau. 2013. Entre duas costas: nações, etnias, portos e tráfico de escravos. In A formação do candomblé: história e ritual Jeje na Bahia, Luis Nicolau Parés, 23-62. Campinas: Editora Unicamp.

Reginaldo, Lucilene. 2018. Irmandades. In Dicionário da escravidão e liberdade, org. Lilia Moritiz Schwarcz e Flávio dos Santos Gomes, 268-276. São Paulo: Companhia das Letras.

Santos, Vanessa Soares dos. 2017. Maracatu Baque Mulher, resistência e feminismo negro. Revista do Núcleo de Estudos Interdisciplinares Afro-Brasileiros (Neiab-Uem), vol. 1, no. 1: 1-5.

Schechner, Richard. 2003. O que é performance? Revista de teatro, crítica e estética, no. 12: 25-50.

Silva, Leonardo Dantas. 1999. A corte dos reis do Congo e os maracatus do Recife. Ciência & Trópico, vol. 27, no. 2.

Souza, Larissa Lima de. 2019. As contribuições dos bantos no Maracatu-Nação. Encontros, vol. 17, no. 32: 46-60.

Tavares, Julio Cesar de. 2013. Dança de guerra: arquivo e arma: elementos para uma teoria da capoeiragem e da comunicação corporal afro-brasileira. Belo Horizonte: Nandyala.

Tinhorão, José Ramos. 2012. Os sons dos negros no Brasil: cantos, danças, folguedos: origens. São Paulo: Editora 34.

Tsezanas, Julia Pittier. 2010. O maracatu de Baque Virado: história e dinâmica cultural. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Wenger, Etienne. 1998. Communities of practice: learning, meaning, and identity. Cambridge: Cambridge University Press.

Published

2023-03-31

Issue

Section

Articles

Funding data

How to Cite

Santos, Kelwin Marques Garcia dos. 2023. “Drumming-Singing-Dancing: Embodied Knowledge, Celebration, and Political Protest in the Maracatu in São Paulo”. GIS - Gesture, Image and Sound - Anthropology Journal 8 (1): e201694. https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2023.201694.