Educators' perception about the school as a promoter of health: a case study

Authors

  • Kátia Ferreira dos Santos Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Cláudia Maria Bógus Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19854

Keywords:

Health Promotion, Health Education, School Health, School Health Services

Abstract

The present work aimed to identify the understanding and perception that educators at a public school in São Paulo have in relation to the themes of health education and health promotion at school and regarding the practices developed in the school environment to promote health. A study was carried out in which three different techniques were combined to collect data: documental analysis, self-administered questionnaires and focal groups. Results showed that the educational practices are very heterogeneous but there is the predominance of a specialist conception, that is, the teacher of Sciences is considered the best-prepared person to develop health educational practices. There is also a general tendency towards a paternalist view that is based on non-permanent help, without taking into consideration the historical and social conditions of the school community. Concerning the development of actions related to health promotion, the majority of teachers exclude themselves from the planning and execution process, attributing this role to the principal and the pedagogical coordinator. Thus, the teachers' performance is marked by the execution of tasks, showing that there is a distance between the activities related to planning and action. Although the majority of the educators does not participate in civil entities, they refer to the establishment of a system of partnerships with the community and civil institutions as something important for the acquisition of shared knowledge in order to promote health.

References

[OMS] Organização Mundial de Saúde. Glossário de promoção de saúde. Genebra; 1986.

Sutherland RW, Fulton MJ. Health promotion. In: Sutherland W, Fulton MJ, editores. Health Care in Canada. Otawa: CPHA; 1992.

Salum e Morais ML, Souza BP, organizadores. Saúde e educação: muito prazer!: novos rumos no atendimento à queixa escolar: Algumas palavras aos profissionais de saúde e educação. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2000.p. 231-58.

Bógus CM. A promoção da saúde e a pesquisa avaliativa. In: Villela WV, Kalckmann S, Pessoto UC, organizadores. Investigar para o SUS: construindo linhas de pesquisa. São Paulo: Instituto de Saúde; 2002. p. 49-58.

Iervolino SA. Escola promotora de saúde: um projeto de qualidade de vida. 2000. Dissertação (Mestrado) “ Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo, 2000.

Silveira GT. Escola Promotora de Saúde: quem sabe faz a hora! 2000. Tese (Doutorado) “Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo: 2000.

Pelicioni MCF, Torres AL. A Escola Promotora de Saúde. São Paulo: USP/ FSP/ HSP; 1999. 14p(Série monográfica do Departamento de Prática de Saúde Pública, Eixo Promoção da Saúde, 12).

Torres AL. A saúde bucal coletiva sob a ótica de professores da rede estadual de ensino de São Paulo. 2002. Dissertação (Mestrado) “Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo: 2002.

Moreira FG, Silveira DX, Andreoli SB. Redução de danos do uso indevido de drogas no contexto da escola promotora de saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2006;11(3):807-816.

Pereira IMTB, Penteado RZ, Marcelo VC. Promoção da Saúde e educação em saúde: uma Parceria saudável. Mundo da Saúde 2002; 24(1):39-44.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais e Ética. Brasília (DF); 1998.

Stefani R. Referencial e PCNs: a leitura de uma contadora de histórias. 2. ed. São Paulo: Paulus; 2000.

Moreno M. Temas transversais: um ensino voltado para o futuro. In: Busquets MD, Cainzos M, Fernandez T, Leal A, Moreno M, Sastre G, organizadores, Temas Transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática; 2003. p. 19-59 (SérieFundamentos, 138).

Paparelli RB, Psicólogos em formação: vivências e demandas em plantão psicológico. 2005. Dissertação (Mestrado) “ Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. São Paulo, 2005.

Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social.5. ed. São Paulo: Atlas; 1999.

Nogueira Martins MCF, Bógus CM. Considerações sobre a metodologia qualitativa como recurso para o estudo das ações de humanização em saúde. São Paulo: 2004;13(3):44-57.

Westphal MF, Bogus CM, Faria M. Grupos focais: experiências precursoras em programas educativos em saúde no Brasil. Boletín de la Oficina Sanitária Panamericana,1996; 120(6):472-82.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec; 2000.

Projeto Político Pedagógico da EMEF Vicentina Ribeiro da Luz. 2004. Planejamento escolar para o ano letivo.

Armond JE. Saúde ocular na infância: conhecimentos, opiniões e práticas de educadoras de creches da região sul do município de São Paulo. 2003. Tese (Doutorado)“ Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo, 2003.

Carvalho MMB. O professor: Um profissional, sua saúde e a educação em saúde na escola.1995. Tese (Doutorado) “ Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo, 1995.

Rocha DG et al. Escola Promotora de Saúde: Uma Construção Interdisciplinar e Intersetorial. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum. 2002;12(1):57-63.

Bertin CHFP. Percepções sobre o trabalho deum grupo de manipuladores de alimentos de um serviço de nutrição e dietética. 2005. Tese(Doutorado).” Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2005.

Marcílio ML. História da escola em São Paulo e no Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/ Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial; 2005.

Published

2007-12-01

Issue

Section

Case Study