EVALUATING THE IMPLEMENTATION OF A MODEL TO] ASSIST CHILDREN AND ADOLESCENTS AT PSYCHOSOCIAL RISK SITUATION

Authors

  • Marina R. Bazon
  • Zélia M.M. Biasoli-Alves

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.39586

Keywords:

children/adolescents, psychosocial risk situation, formation of educators, intervention model, psychoeducation.

Abstract

The main theme of this study is the quality of care services for youths in a personal and social risk situation. Its principal aim was to analyze the implementation process, in the Brazilian context, of a model of intervention and care workers’ education called Psychoeducation, trying to assess its contribution to the service’s organization, the practices and clients. Thus, a
home care center’s program was analysed. The research procedures were divided into 03 phases: ]) A diagnosis of the situation was carried out, by means of routine observations and interviews with the care workers involved; 2) The model was implemented through continuing education of the youth care workers. The data of this phase were registered through field notes; 3) The iast phase consisted of interviews with the professionals, maintaining the routine observation procedure. The process lasted 15 months. The analyses showed that the situation existing before the intervention was characterized by no systematic practices and other negative aspects, confirming what was pointed out by the national literature: no established objectives, instability in program development, rigid or permissive didactics methods and work with the family only in
the assistance levei. After the intervention, important aspects changed: an organization correspondent to clients’ needs, program stabilization, introduction of new and richer activities,
development of workers’ abilities, like acuity observation, and the workers became able to share day-to-day activities in an educational fashion. Also, children and adolescents became more autonomous, able to communicate and presented a positive self-image. But it is necessary to say that old values underlie ali the practices and the expected changes will only be accomplished if there is more time and/or different methods of instruction to the continuous education of youth care workers.

Author Biographies

  • Marina R. Bazon
    Professora do Departamento de Psicologia e Educação - FFCLRP - USP, Mestre em Psicoeducação pela Universidade de Montreal/ Canadá e Doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psicologia e Educação - FFCLRP.
  • Zélia M.M. Biasoli-Alves
    Professora Titular do Departamento de Psicologia e Educação - FFCLRP - USP junto ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia.

References

Alves J. Uma experiência de educação em meio aberto. Psicologia. Ciência e Profissão. 1988; 8(1):15-19.

Biasoli-Alves ZMM, Dias da Silva MHGF. Análise qualitativa de dados de entrevista: uma proposta. Paidéia, 2(1): 61-69,1992.

Bierrenbach MI. Instituição fechada e violência: uma visão de dentro. In: Sader E, Bierrenbach, MI, Figueiredo CR(Orgs.). Fogo no Pavilhão: Uma proposta de liberdade para o menor. São Paulo, Brasiliense,1987. p. 37-128.

Broide J. Vem. Vem sem FEBEM, vem. Psicologia Atual, 7(38): 17-18, 1984.

Carette JM, Pelletier R. Une rétrospective de l’intervention en internat auprès desjeunes. Revue Canadienne de Psychoéducation, 20(1): 23-28, 1991.

Costa ACG. De menor a cidadão. In: Mendez EG, Costa ACG. Das necessidades ao direitos. São Paulo, Malheiros,1994. Série Direitos da Criança 4: p. 23-45.

Di Loretto O. Uma terapia para a criança injustiçada. Psicologia Atual, 6(33): 46-49,1983.ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, Lein° 8.069, de 13 de julho de 1990.

Fauser AI, Gerolamo LA, Marazina L. Febem. In: Neto LB. e col. (Orgs.).Prática e paixão: memórias e mapas no trabalho com a menoridade. São Paulo, Oboré,1989. p. 12-38.

Figueiredo CP. A questão do menor: uma proposta democrática. In: Sader E, Bierrenbach MI, Figueiredo CR (Orgs.). Fogo no Pavilhão: uma proposta de liberdade para o menor. São Paulo,Brasiliense,1987. p. 12-35.

Gagnon C. Une formation scientifique pourl’éducateur: souhaitable ou nécessaire? Revue Canadienne de Psycho-Éducation, 14(1): 3-9,1985.

Gendreau G. L’utilisation de la réalité dans larééducation de jeunes délinquant. Revue Cana-diense d’Éducation spécialisée. 2: 44-58, 1965.

Gendreau G. Boscoville: Une expérience enmarche. Conférence présentée au Centre de Formation et de Recherche de l’ÉducationSurveillée, Vaucresson, France, 1966.

Gendreau G. L’intervention Psycho-Éducative: Solution ou défi? Paris, Fleurus, 1978.

Gendreau G. La recherche d’un modèle. Revue Canadienne de Psycho-Éducation, 8(1):49-55, 1979.

Gendreau G. Briser l’isolement entre jeunesen difficulté, éducaterus et parents. Montréal, Sciences et Culture, 1993.

Gendreau G, Métayer D, Lebon A. L’action psychoéducative: Pour qui? Pourquoi? Paris, Fleururs, 1990.

Gomide PIC. A instituição e a identidade do menor infrator. Psicologia: Ciência e Profissão, 8(1): 2022, 1988.

Gonçalves RC, Costa SSG, Marazina L. Febem. In: Neto LB. ecol. (Orgs.). Prática e paixão: memórias e mapas no trabalho com a menoridade. São Paulo, Oboré, 1992. p. 125-157.

Grégoire J,Le Blanc M. Le modele psychoéducatif. In: Erieda - Equipe derecherche pour l’intervention expérimental edifférencielle auprès des adolescente en divãculté. (Rapport No. s: la phase de programmation). Montréal, Groupe de recherche surles adolescente en difficulté, École de Psychoéducation, Université de Montréal & Centre de Psycho-Éducation dó Québec, 1995.

Guindon J. La formation des éducateursspécislisés à l’institut de psychologie del’Université de Montréal. La Revue Canadienne de Criminologie, 2(3): 53-60, 1960.

Guindon J. Le processus de réeducation dujeune délinquint par l ‘actualisation desforcesdu moi. Montréal, Centre de Recherche enRelation Humaines, 1969.

Guindon J. Les étapes de la rééducation desjeunes délinquants...et des autres. Paris, Fleururs,1971.

Guirado M. A criança e a FEBEM. São Paulo, Perspectiva,1980.

Guirado M. Instituição e relações afetivas: o vínculo com o abandono. São Paulo, Summus,1986.

Huberman AM, Miles MB. Data management and analysis methods. In: Denzin NK, Lincoln YS. (Eas). Handbook of qualitative research. Londres, SAGE Publications, 1994. p. 387-422.

Justo JS. A institucionalização vivida pela criança de orfanato. In: Merisse A, Justo JS, Rocha LC, Vasconcelos MS. (Orgs.). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo, Arte e Ciência, 1997. p.71-92.

Le Blanc M, Dionne D, Proulx J, Grégoire JC, Trudeau-Le Blanc R. Intervenir autrement: um modele différentiel pour les adolescents en difficulté. Montreal, Les Presses de l’Université de Montréal, 1998.

Leite SAS. Autogoverno: uma alternativa educacional. Psicologia: Ciência e Profissão,8(1):19, 1988.

Loas - Lei Orgânica da Assistência Social, Lein° 8742, de 7 de Dezembro de 1993.

Ludke M, André MEDA. Pesquisa e meducação: abordagens qualitativas. São Paulo, E.P.U., 1986.

Mendez EG. Legislação de “menores” na America Latina: Uma doutrina em situação irregular. In: Mendez EG, Costa ACG. Das necessidades ao direito. São Paulo, Malheiros,1994. Série Direitos da Criança 4: p.86-107.

Merisse A. Origem das instituições de atendimento à criança pequena: o caso das creches. In: Merisse A, Justo JS, Rocha LC, Vasconcelos MS. (Orgs.). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo, Arte e Ciência, 1997. p. 24-51.

Neves AMS. Crianças abandonadas e institucionalizadas: as especificidades do trabalho com a equipe. Texto & Contexto –Enfermagem. 1l(1 ): 422-426, 1999.

Neves SM. Psicodramatizando a construção da cidadania. Psicologia: Ciência e Profissão. 16(1): 24-27, 1996.

Renou M. La psychoéducation: une critique rétrospective de la conception traditionnelle. Revue Canadienne de Psycho-Éducation.20(2):151-167, 1991.

Sarti CA. A continuidade entre a casa e a rua no mundo da criança pobre. Revista Brasileira Crescimento e Desenvolvimento Humano. 5(1/2): 3947, 1995.

Sêda E. Construir o passado – ou como mudar hábitos, usos e costumes, tendo como instrumento o Estatuto da Criança e do Adolescente: Série direitos da criança 2. São Paulo, Malheiros,1993.

Vasconcelos MS. Os orfanatos e a ideologia da reintegração. In: Merisse A, Justo JS, Rocha LC, Vasconcelos MS.(Orgs.). Lugares da infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo, Arte e Ciência, 1997.p.6-23.

Weber LND. A ficção e a realidade de crianças institucionalizadas: uma proposta de intervenção. In: Congresso Internacional Familia e Violência. Texto e Contexto, Florianópolis, 1999. p.427-430.

Published

2000-06-19

Issue

Section

Original/Atualização