A metodologia utilizada em estudos que envolvem ecos da prematuridade na história da família
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19773Palabras clave:
Prematuridade, Família, Unidade de tratamento intensivo neonatal, Qualidade de vida, Pesquisa qualitativaResumen
O objetivo deste artigo foi revisar a literatura para identificar a natureza da metodologia utilizada e qual a área de atuação dos autores na abordagem do impacto da prematuridade na família e, a longo prazo, na criança. Baseou-se em: bases de dados do Medline e Lilacs utilizando-se como palavras-chaves: "premature, family"; "intensive care unit, neonatal"; "quality of life"; "qualitative research". Foram selecionados artigos médicos nas áreas de Pediatria, Psiquiatria, Medicina Psicossocial e nas áreas de Enfermagem e Ciências Humanas, publicados nos idiomas inglês, espanhol e português, nos últimos dez anos e artigos identificados a partir das referências bibliográficas citadas nos primeiros artigos. Utilizadas teses de pós-graduação com informações relevantes. foram revistos onze artigos que utilizaram a metodologia quantitativa com questionários estruturados e semi-estruturados, analisados por testes estatísticos de distribuição de freqüência, qui-quadrado, regressão logística e covariância e seis estudos, sendo duas teses de mestrado e quatro artigos que utilizaram a metodologia qualitativa, com entrevista não estruturada, entrevista com grupos focais, história de vida e observação participante, analisados por fenomenologia, fenomenologia-hermenêutica e análise temática. Concluiu-se que os estudos que abordam o impacto da prematuridade na família, em sua maioria, utilizam metodologia quantitativa e são produzidos na área da Medicina, principalmente Neonatologia e Psiquiatria. A metodologia qualitativa está começando a ser aplicada a esses estudos, em áreas não médicas. São necessárias novas pesquisas para que os médicos, especialmente Neonatologistas, conheçam a especificidade da metodologia qualitativa em gerar evidências, podendo ser fonte de observação tão significativa quanto aquela proveniente da pesquisa quantitativa, para estudos que abordam prematuridade e família.Referencias
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