O brincar na vida do escolar com câncer em tratamento ambulatorial: possibilidades para o desenvolvimento

Autores/as

  • Liliane Faria da Silva EEAN; Núcleo de Pesquisa de Enfermagem em Saúde da Criança
  • Ivone Evangelista Cabral Escola de Enfermagem Anna Nery; Departamento de Enfermagem Materno Infantil
  • Marialda Moreira Christoffel Escola de Enfermagem Anna Nery; Departamento de Enfermagem Materno Infantil

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19890

Palabras clave:

Saúde da criança, enfermagem, oncologia, desenvolvimento infantil

Resumen

Pelo brincar, a criança compreende o seu entorno, aprende complexificando as tarefas cotidianas e desenvolve-se. Entre aquelas em processo de adoecimento, como o câncer, o brincar assume um papel adicional ao ajudá-la no enfrentamento de situações de difícil controle como a internação hospitalar, afastamento da família da escola e dos amigos e a exposição a procedimentos invasivos e dolorosos. Pouco se sabe sobre o lugar do brincar na vida da criança quando prossegue com o tratamento em casa. O estudo investiga o brincar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na comunidade com o objetivo de descrever e analisar os mediadores usados nas brincadeiras e jogos. A pesquisa qualitativa foi realizada pelo método criativo e sensível com 12 escolares em tratamento ambulatorial para câncer. O cenário foi um hospital na cidade do Rio de Janeiro. O processo de análise aplicado levou ao tema mediadores do brincar, o qual se desdobrou em dois subtemas: o primeiro é referente aos instrumentos e signos usados nas brincadeiras e jogos. O segundo se refere à interação social (pessoas e ambiente) nas brincadeiras e jogos. As crianças atribuíram pouco significado aos possíveis limites do adoecimento nas brincadeiras e jogos. Elas buscam normalizar suas vidas e estão abertas a relacionamentos com seus pares, transformando diferentes cenários em lugares de brincadeiras. Oportunizar espaços para que expressem suas brincadeiras de preferência é um reconhecimento de que suas necessidades de desenvolvimento fazem parte do plano terapêutico.

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Publicado

2008-12-01

Número

Sección

Investigación Original