The teaching of argumentation in Argentina and Brazil: similarities and differences in curriculum guidelines

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v35i2p77-99

Keywords:

Mother tongue , Argumentation development , Comparative discourse analysis , BNCC , NAP

Abstract

Considering the demands for universal compliance of school education in the countries of the South American region, this paper aims to discuss how curriculum guidelines, in Argentina and Brazil, propose the development of argumentation in the mother language component. We then outline a comparative discourse analysis that observes how each discursive culture in focus develops its perceptions regarding the teaching of argumentation. Our corpus focuses on the language practices in the curriculum guidelines documents for high school in Argentina, Núcleos de Aprendizagen Prioritarios, and in Brazil, Base Nacional Comum Curricular. We conclude that the discourses related to the teaching of argumentation suggest some similarities regarding the absence of a theoretical basis to reflect upon the development of this expertise. Such a gap unfolds in similarly divergent patterns, regarding the absence of a concrete teaching of argumentation that goes beyond the performance in exams and external evaluations.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Sheyla Fabrícia Alves Lima, Universidade Estadual de Santa Cruz

    Professora do município de Itabuna, atuando no Ensino Fundamental II com as disciplinas de Língua Portuguesa e Espanhol desde 2004. Possui graduação em Letras, pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2010), especialização em Língua Portuguesa pela Faculdade Noroeste de Minas (2011) e mestrado em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2020). Atualmente, é doutoranda do Programa de Pós-graduação em Letras- Linguagens e Representações (PPGLLR/UESC), onde participa do Centro de Estudos sobre Argumentação e Discurso e o Grupo de Pesquisa "Estudos de Linguagem, Argumentação e Discurso" (ELAD/CNPq). Soma-se a essas atividades a participação no grupo de pesquisa GPARA (Grupo de Pesquisas em Argumentação e Retórica Aplicadas), grupo que tem por objetivo investigar questões de linguagem relacionadas à aplicação de quadros teórico-metodológicos vinculados aos estudos de Retórica, argumentação e Discurso

  • Yuri Andrei Batista Santos, Universidade de São Paulo

    Doutorando no Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa (PPGFLP/USP) como bolsista FAPESP e em regime de cotutela com a Université de Paris- França. Possui mestrado em Letras- Estudos em Linguagem pelo Programa de Pós-graduação em Letras: Linguagens e representações (PPGLLR/UESC). Também possui graduação em Letras com dupla habilitação em Língua Portuguesa e suas literaturas e Língua Inglesa e suas literaturas pela UESC. Possui experiência no ensino de línguas, atuando como professor de português, inglês e alemão. É pesquisador vinculado ao grupo de pesquisa DIÁLOGO-USP. Atua nas seguintes áreas: teoria dialógica do discurso, escritas de si, análise comparativa de discursos, estudos de tradução, ensino de línguas estrangeiras, ludoletramento.

References

AMOSSY, R. A argumentação no discurso. Tradução Ângela M. S. Corrêa et al. São Paulo: Contexto, 2018.

ARGENTINA. Ministerio de Educación Nacional, Consejo Federal de Educación. Núcleos de Aprendizajes Prioritarios (NAP). CICLO BÁSICO EDUCACIÓN SECUNDARIA – 1 /2 y 2 /3 Años – Lengua. 2011. Disponível em: http://www.bnm.me.gov.ar/giga1/documentos/EL004318.pdf. Acesso em: 19 jun. 2022.

AZEVEDO, I. C. M. de.; DAMACENO, T. M. S. S. Desafios do BNCC em torno do ensino de Língua Portuguesa na educação básica. REVEC – Revista de Estudos de Cultura, São Cristóvão, n. 7, p. 83-92, 2017. https://doi.org/10.32748/revec.v0i7.6557.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.Acesso em: 30 out 2021.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/1996, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, de 23 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 30 out 2021.

BAKTHIN, M. Problemas da poética de Dostoievski. 5. ed. Tradução Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2015.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: 34, 2016.

BAKHTIN, M. Notas sobre literatura, cultura e ciências humanas. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: 34, 2017.

BATISTA, Y. A.; LIMA, S. F. A. A argumentação e a formação do professor de língua materna: percursos e transformações. Miguilim – Revista Eletrônica do Netlli, Crato, v. 8, n. 2, p. 614-632, maio-ago. 2019. DOI: https://doi.org/10.47295/mgren.v8i2.2076.

CLAUDEL, C. et al. (Org.). Cultures, discours, langues: Nouveaux abordages. Limoges: Lambert-Lucas, 2013.

FRANCO, M. C. Quando nós somos o outro - Questões teórico-metodológicas sobre os estudos comparados. Educação e Sociedade, Campinas, v. XXI, n. 72, p. 197-230, 2000. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302000000300011.

GRÁCIO, R. A. A argumentação na interação. Coimbra: Grácio Editor, 2016.

GRILLO, S. GLUSHKOVA, M. A divulgação científica no Brasil e na Rússia: um ensaio de análise comparativa de discursos. Bakhtiniana, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 69-92, maio-ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/2176-457323556.

GRILLO, S. V. C.; HIGASHI, A. Enunciados verbo-visuais na divulgação científica no Brasil e na Rússia: As revistas Scientific American Brasil e V Míre Nauki (No mundo da ciência). In: KOZMA, E. V. B.; PUZZO, M. B. (Org.). Múltiplas linguagens: discurso e efeito de sentido. Campinas: Pontes, 2017. p. 91-130.

GRILLO, S. V. de C. A linguística em manuais brasileiro e soviético. Alfa, rev. linguíst., São José Rio Preto, v. 64, p. 1-30, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-5794-e11752.

MOIRAND, S. Des choix méthodologiques pour une linguistique de discours comparative. Langages - Ethnolinguistique de l'écrit, 26ᵉ année, n°105, p. 28-41,1992. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/lgge_0458-726x_1992_num_26_105_1622. Acesso em: 30 out 2021.

PLANTIN, C. A argumentação: história, teorias, perspectivas. Tradução: Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, 2008.

PRONKO, M. A. A comparação como ferramenta de conhecimento e os processos de integração supranacional: desafio para as Ciências Sociais. In: FAUSTO, A.; PRONKO, M.; YANNOULAS, Silvia. (Org.). Políticas Públicas de Trabalho e Renda na América Latina e no Caribe. Brasília: Abaré - FLACSO/Brasil, v. 1, 2003, p. 573-594.

SARDÁ, D. N. A filosofia no ensino médio no Brasil e na França. Revista Linha D´Água, v. 31, n. 3, p. 19-43, 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i3p19-43.

SARDÁ, D. N. A análise de discursos comparativa no Brasil: uma reflexão a partir da noção de categoria. Bakhtiniana, v. 16, n. 2, p. 153–177, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/2176-457347892l.

SANTOS, Y.A.B.; TORGA, V. L. M.; CAVALCANTE FILHO, U. C. Perspectivas de uma escrita de si: análise comparativa no. Revista Linha D´Água, v. 31, n. 3, p. 191-210, 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i3p191-210.

VON MÜNCHOW, P. L’analyse du discours contrastive. Théorie, méthodologie, pratique. Paris: Éditions Lambert-Lucas, 2021.

VON MÜNCHOW, P. Réflexions sur une linguistique de discours comparative: le cas du journal télévisé en France et en Allemagne. Tranel. Neuchâtel, p. 47-70. jun. 2004. Disponível em: http://www.unine.ch/cms/render/live/en/sites/tranel/home/tous-les-numeros/tranel-40.html. Acesso em: 30 out 2021.

VOLÓCHINOV, V. (Círculo de Bakhtin). Marxismo e Filosofia da Linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução de Tradução de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo, São Paulo: 34, 2017.

Published

2022-08-15

How to Cite

ALVES LIMA, Sheyla Fabrícia; SANTOS, Yuri Andrei Batista. The teaching of argumentation in Argentina and Brazil: similarities and differences in curriculum guidelines. Linha D’Água, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 77–99, 2022. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v35i2p77-99. Disponível em: https://www.journals.usp.br/linhadagua/article/view/191979.. Acesso em: 17 jun. 2024.