Contribuições da Teoria da Argumentação na língua para o ensino de leitura
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v24i2p29-39Abstract
Com raízes que remontam aos anos 70 do século XX, desenvolveu-se, nos anos 80, na França, uma noção de argumentação voltada para uma abordagem linguística, dedicada ao estudo dos meios que oferece a língua para a construção de um discurso visando a uma orientação argumentativa. A Teoria da Argumentação na Língua, tal como a postularam Anscombre e Ducrot na década de 1980 e a desenvolvem atualmente Ducrot e Carel, toma a palavra argumentação num sentido restrito à argumentação linguística. Ducrot (1994), Anscombre e Ducrot (1997), com a Teoria da Argumentação na Língua e, posteriormente, Ducrot e Carel (2001), com a Teoria dos Blocos Semânticos, defendem que língua impõe restrições para os encadeamentos argumentativos possíveis, pois eles estão ligados à estrutura linguística dos enunciados. Com base em pesquisas buscam aplicações dessas teorias ao ensino de leitura e escrita, o trabalho aborda os postulados de Carel e Ducrot e seus desdobramentos e mostra como os postulados teóricos defendidos por esses estudiosos da linguagem podem subsidiar estratégias para a prática de produção textual contemplando o uso persuasivo da argumentação linguística. O texto apresenta, a título de exemplificação, a análise de um texto ressaltando o caráter subjetivo das escolhas linguísticas; e aponta perspectivas para a aplicação, para o ensino de produção textual, dos conceitos explorados nas análises.Downloads
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