Art and government of life: human capital and self-invention within artistic and cultural fields

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i3p205-228

Keywords:

Art, Culture, Self-invention, Biopolitics

Abstract

This article discusses artistic work, based on the concepts of self-invention and governmentality analyzed by Foucault, Veyne and Bennett. Life, in liberal rationalities, is understood as a field of government and as a capital. Artists invest their lives, perceptions and feelings in their artworks. Such interest, however, may conduct to identity politics. To avoid the fragmentation of the cultural field, the arts must be considered in their power relations and historical contingencies; understood as public and common goods that manifest more than mere capital but human power of invention. However, the transformation of cultural habits is a long-term task that involves the State, the private initiative and civil society.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Sharine Machado Cabral Melo, Fundação Nacional de Artes - São Paulo
    PhD in Communication and Semiotics from Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Cultural Manager at Fundação Nacional de Artes (Funarte) in São Paulo.

References

Alpers, S. (2010). O projeto de Rembrandt: O ateliê e o mercado (V. Pereira, Trad.). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Benjamin, W. (2008). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política (S. P. Rouanet, Trad.). São Paulo, SP: Brasiliense.

Bennett, T. (1998). Culture: A reformer’s science. Londres, Inglaterra: Sage.

Bennett, T. (2018). Museums, power, knowledge: Selected essays. Londres, Inglaterra; Nova York, NY: Routledge.

Burchell, G., Gordon, C., & Miller, P. (Orgs.). (1991). The Foucault effect: Studies in governmentality. Chicago, IL: University of Chicago Press.

Canclini, N. G. (2012). A sociedade sem relato: Antropologia e estética da iminência (M. G. Ribeiro, Trad.). São Paulo, SP: Edusp.

Costa, R. (2008). Inteligência coletiva: Comunicação, capitalismo cognitivo e micropolítica. Revista Famecos, 15(37), 61-68. doi: 10.15448/1980-3729.2008.37.4801

Costa, R. (2014). A biopolítica nos estudos sobre pessoas com deficiência. In Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (BR). Diálogo (bio)político: Sobre alguns desafios da construção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência do SUS (pp. 87-130). Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bit.ly/2p1Rc2J

Deleuze, G. (2005). Foucault (C. S. Martins, Trad.). São Paulo, SP: Brasiliense.

Evelyn, J. (2015). The diary of John Evelyn (Vol. 1). Ashland, TN: Library of Alexandria.

Firjan (2016). Mapeamento da indústria criativa no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Sistema Firjan.

Foucault, M. (2008). Nascimento da biopolítica: Curso dado no Collège de France (1978-1979) (E. Brandão, Trad.). São Paulo, SP: Martins Fontes.

Gramsci, A. (1982). Os intelectuais e a organização da cultura (C. N. Coutinho, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Hall, S. (1980). Cultural studies: Two paradigms. Media, Culture and Society, 2(1), 57-72. doi: 10.1177/016344378000200106

Instituto Moreira Salles. (2018). MIC BR: Mercado das Indústrias Criativas do Brasil. Recuperado de http://bit.ly/2peplgu

Lazzarato, M. (2006). As revoluções do capitalismo (L. Corsini, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Lei nº 3.857, de 22 de dezembro de 1960 (1960). Cria a Ordem dos Músicos do Brasil e dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de músico e dá outras providências. Brasília, DF: Ministério da Fazenda/Ministério da Educação e Cultura/Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Recuperado de https://bit.ly/2p85xLn

Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978 (1978). Dispõe sobre a regulamentação das profissões de artistas e de técnico em espetáculos de diversões, e dá outras providências. Brasília, DF: Ministério do Trabalho. Recuperado de https://bit.ly/2kXATAC

Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991 (1991). Restabelece princípios da Lei nº 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e dá outras providências. Brasília, DF: Ministério da Justiça. Recuperado de https://bit.ly/2zPqAUs

Lei nº 13.018, de 22 de julho de 2014 (2014). Institui a Política Nacional de Cultura Viva e dá outras providências. Brasília, DF: Controladoria-Geral da União/Ministério da Cultura Recuperado de https://bit.ly/2ofjerm

Lei nº 13.278, de 8 de janeiro de 2002 (2002). Institui o “Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo” e dá outras providências. São Paulo, SP: Secretaria Municipal de Cultura. Recuperado de https://bit.ly/2nCWPnR

Lei nº 13.540, de 24 de março de 2003 (2003). Institui o Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais – VAI – no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura e dá outras providências. São Paulo, SP: Prefeitura do Município de São Paulo. Recuperado de http://bit.ly/2oeZxzQ

Lei nº 14.071, de 18 de outubro de 2005 (2005). Institui o Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo e dá outras providências. São Paulo, SP: Prefeitura do Município de São Paulo. Recuperado de http://bit.ly/2nCtv0y

Leiva, J., & Meireles, R. (Orgs.). (2018). Cultura nas capitais: Como 33 milhões de brasileiros consomem diversão e arte. Rio de Janeiro, RJ: 17Street.

Lemke, T. (2011). Biopolitics: An advanced introduction. Nova York, NY: NYU Press.

Lima, E. (Diretor). (2016). Em legítima defesa (Performance). São Paulo, SP: Centro Cultural São Paulo.

Manifesto Arte contra a Barbárie (Primeiro Manifesto). (1999, 7 de maio). Briga Lei do Teatro. Recuperado de http://bit.ly/2odY3pE

Matos, T. (2019, 12 de agosto). Museus em alta: 1º semestre de 2019 tem recordes de público pelo Brasil. G1. Recuperado de https://glo.bo/2npROPx

Medida Provisória nº 870, de 1º de janeiro de 2019 (2019). Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios. Brasília, DF: Casa Civil. Recuperado de http://bit.ly/2ohegu2

Menger, P.-M. (2002). Portrait de l’artiste en travailleur: Métamorphoses du capitalisme. Paris, França: Seuil et la Republique des Idees.

Mercadante, R. (Diretor). (2018). Manifesto inapropriado (Espetáculo teatral). São Paulo, SP: Complexo Cultural Funarte SP.

Miller, P., & Rose, N. (2012). Governando o presente (P. Valério, Trad.). São Paulo, SP: Paulus.

Oakley, K. (2009). ‘Art works’ – Cultural labor markets: A literature review. Londres, Inglaterra: Creativity, Culture and Education. Recuperado de http://bit.ly/2nqi8sO

Parival, J. N. (1662). Les délices de la Hollande. Leiden, Holanda: Pierre Didier. Recuperado de http://bit.ly/2nno0mB

Pelbart, P. P. (2013). Foucault versus Agamben? Ecopolítica, (5), 50-64. Recuperado de http://bit.ly/2mMmV7w

Recaldes, L. (2018, 5 de abril). Mobilização de artistas e técnicos contra ADPF 293 agita o país. Cultura e Mercado. Recuperado de http://bit.ly/2mMw5kq

Ruskin, J. (2004). A economia política da arte (R. Cardoso, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Record.

Salomão, S. (2016-2017). Que cidade te habita? Sampa negra: Periferia, contracultura e antirracismo. Observatório Itaú Cultural, (21), 130-166. Recuperado de http://bit.ly/2p5tgvr

Schiller, F. (2011). A educação estética do homem (R. Schwarz, & M. Suzuki, Trad.). São Paulo, SP: Iluminuras.

Schwartz, W. (2017). (Performer). La Bête. São Paulo, SP: Museu de Arte Moderna.

Torres, D. (2018, 15 de março). Sobre o evento de lançamento do programa ‘Cultura gera Futuro’. Cultura e mercado. Recuperado de http://bit.ly/2p97ffv

Veyne, P. (2011). Foucault: Seu pensamento, sua pessoa (M. J. Morais, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Veyne, P. (2014). Foucault revoluciona a história. In Como se escreve a história (A. Baltazar, & M. A. Kneipp, Trad., pp. 150-181). Brasília, DF: Editora UnB.

Williams, R. (1967) Culture and society. Londres, Inglaterra: Chatto & Windus.

Williams, R. (1973). Base and superestructure in Marxist cultural theory. New left review. 1(82), 3-16. Recuperado de http://bit.ly/2mIEJ3n

Zumthor, P. (1989). A Holanda no tempo de Rembrandt (M. L. Machado, Trad.). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Published

2019-12-26

Issue

Section

Em Pauta/Agenda

How to Cite

Melo, S. M. C. (2019). Art and government of life: human capital and self-invention within artistic and cultural fields. MATRIZes, 13(3), 205-228. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i3p205-228