Reconhecimento e redistribuição nas mídias digitais do Projeto Común Tierra

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i2p173-190

Mots-clés :

Sustentabilidade, Comunicação comunitária, Mídias digitais, Reconhecimento, Redistribuição

Résumé

O artigo discute questões de reconhecimento, sustentabilidade e redistribuição a partir do monitoramento e análise das mídias digitais do projeto Común Tierra, empreitada itinerante originada a partir de uma viagem de seis anos pela América Latina com o objetivo de documentar comunidades sustentáveis e projetos ecológicos em diferentes países. Tomamos como base analítica a categoria de paridade participativa, partindo da hipótese de que as mídias do projeto podem ser consideradas processos comunicacionais comunitários responsáveis por divulgar pedagogicamente práticas ecológicas e promoverem um modo de vida sustentável como alternativa no sistema capitalista.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographies de l'auteur

  • Guilherme Oliveira Curi, Universidade Federal de Santa Maria

    Pós-doutorando Capes/PrInt e professor colaborador do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (POSCOM/UFSM). Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-Pós/UFRJ), com bolsa de pesquisa CNPQ (2016-2018). Bolsista pesquisador do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional (2015-2016). Mestre em Sociologia pela University College Dublin (UCD), Irlanda. Pesquisador do Grupo de Pesquisa Usos Sociais da Mídia, do Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária (LECC/URFJ) do Grupo de Pesquisa Diaspotics (Migrações Transnacionais & Comunicação Intercultural), do Grupo de Pesquisa Comunicação em Rede, Identidades e Cidadania, do Migraidh (Pesquisa, Ensino e Extensão em Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional (UFSM). Revisor da Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana (REMHU).

  • Veneza Mayora Ronsini, Universidade Federal de Santa Maria

    Professora Titular do Departamento de Ciências da Comunicação da UFSM e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Pesquisadora PQ2 do CNPq. Coordena o grupo de pesquisa Usos Sociais da Mídia (CNPq). Estágio sênior na Nottingham Trent University (Inglaterra), com bolsa Capes. Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo com bolsa-sanduíche (Capes) na University of California,USA. Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria. Desde 2007 integra o Observatório Brasileiro de Ficção Televisiva. Coordenou o Acordo de Cooperação entre UFSM e Karlstad University (Suécia) de 2013 a 2017, com organização de seminário e workshop na Karlstad e seminário na Universidade de Estocolmo. Coordenou o GT Estudios de Recepción da ALAIC de 2009 a 2012; coordenou o GT de Recepção, Usos e Consumo midiáticos da COMPÓS no período 2008-2009.Integrante do grupo CAPES- PrInt, como membro do projeto Informação e Tecnologias (2017 -2022) contemplado no edital CAPES PrInt n. 41/2017. Na área de Comunicação investiga os seguintes temas e objetos: Mídia, classe social e gênero; Recepção e consumo do audiovisual; Consumo e identidades juvenis; Usos das tecnologias da comunicação e vida cotidiana; Tecnologias da comunicação e comunidades autossustentáveis; Etnografia crítica do consumo.

Références

Acselard, H. (Org.). (2009). A duração das cidades: Sustentabilidade e risco nas políticas urbanas. Lamparina.

Arruda, B. M. (2018). O fenômeno das ecovilas no Brasil contemporâneo [Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de Campinas]. Repositório institucional PUC-Campinas. https://bit.ly/3bDsj5H

Brundtland, G. H. (1987). Our common future. World Commission on Environment and Development.

Camargo, J. (2020). Ecossocialismo, uma ideia cujo tempo chegou. In C. R. S. Machado, T. F. Machado, G. L. Tortelli & J. Camargo (Orgs.), Ação dos oprimidos contra o vírus capitalista: Reflexões desde o vivido (pp. 131-141). Lutas Anticapital.

Capello, G. (2013). Meio ambiente & ecovilas. Senac.

Castells, M. (2000). A sociedade em rede (Vol. 1). Paz e Terra. Común Tierra [@ComúnTierra]. (2020, 5 de setembro). Hola Gente! En un momento de crisis está la oportunidad de cambiar... Aquí compartimos la charla de Común Tierra que [Vídeo]. Facebook. https://bit.ly/3R2qAqS

Dahl, H. M., Stoltz, P., & Willig, R. (2004). Recognition, redistribution and representation in capitalist global society: An interview with Nancy Fraser. Acta Sociologica, 47(4), 374-382. https://doi.org/10.1177/0001699304048671

Depexe, S. D. (2015). Distinção em 140 caracteres: Classe social, telenovela e Twitter [Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Maria]. Repositório digital da UFSM. https://bit.ly/3ONgXKX Desigualdes, Oxfam: “2.153 super-ricos possuem mais do que outros 4,6 bilhões de pessoas. Enquanto os 50% mais pobres têm menos de 1%”. (2020, 21 de janeiro). Revista IHU On-line. https://bit.ly/3yaCUg2

Fraser, N. (2006). Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era “pós-socialista”. Cadernos de Campo, 15(14-15), 231-239. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v15i14-15p231-239

Fraser, N. (2007). Reconhecimento sem ética? Lua Nova, (70), 101-138. https://doi.org/10.1590/S0102-64452007000100006

García Canclini, N. (2004). Diferentes, desiguales y desconectados: Mapas de la interculturalidade. Gedisa.

Honneth, A. (2003). Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. Editora 34.

Leis, H. R. (1999). A modernidade insustentável. Vozes.

Löwy, M. (2005). Ecologia e socialismo. Cortez.

Malini, F. (2017). Um método perspectivista de análise de redes sociais: Cartografando territórios e tempos na rede. In R. Reis & D. Zanetti (Orgs.), Comunicação e territorialidades: Poder e cultura redes e mídias (pp. 83-106). Edufes.

Nery, D. (2017). Caminhos e perspectivas para a popularização da permacultura no Brasil [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca digital de teses e dissertações da USP. https://bit.ly/3OVem1D Os cálculos que preveem mais 115 milhões de pessoas na miséria no mundo, enquanto fortuna de bilionários cresceu 27%. (2020, 11 de outubro). BBC Brasil. https://bbc.in/3R2JRbZ

Paiva, R. (2007). O retorno da comunidade: Os novos caminhos do social. Mauad X.

Peruzzo, C. M. K. (2007). Direito à comunicação comunitária, participação popular e cidadania. Lumina, 1(1), 1-29. https://bit.ly/3QUZORp

Peruzzo, C. M. K. (2009). Conceitos de comunicação popular, alternativa e comunitária revisitados e as reelaborações no setor. Revista ECO-Pós, 12(2), 46-61. https://bit.ly/3OwsuP7

Silva, M. (2013). Prefácio. In G. Cappello, Meio ambiente & ecovilas (pp. 9-12). Senac.

Sodré, M. (2014). Ciência do comum. Vozes.

Vozes Tupinambás. (2019, 4 de fevereiro). Cacique Ramon Tupinambá – “Sangue indígena: Nenhuma gota a mais!” [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=hYww85OGmbc

Publiée

2022-09-02

Numéro

Rubrique

Em Pauta/Agenda

Comment citer

Curi, G. O., & Ronsini, V. M. . (2022). Reconhecimento e redistribuição nas mídias digitais do Projeto Común Tierra. MATRIZes, 16(2), 173-190. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i2p173-190