Sindicalismo, superpopulação relativa e formas de luta no Brasil e na Argentina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2012.74454Abstract
O artigo analisa a relação entre o movimento sindical e os desempregados no Brasil e na Argentina, de 1990 a 2002, a partir de uma reflexão sobre as duas principais centrais sindicais de cada país: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS), no caso brasileiro; a Confederación General del Trabajo (CGT) e a Central de los Trabajadores de la Argentina (CTA), no caso argentino. Como marco teórico, parte principalmente da teoria da superpopulação relativa de Marx e analisa como os vínculos entre o sindicalismo e os trabalhadores sem emprego contribuem para explicar, de maneira mais ampla, a unidade e fratura entre o exército de operários ativo e o exército de operários de reserva.