O nascimento da critica de arte no Brasil e sua suposta inocuidade

Autores/as

  • Caleb Faria Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2002.75761

Palabras clave:

sociologia da arte, crítica de arte, Primeira República.

Resumen

É comum associar o nascimento da critica de arte no Brasil ao período compreendido entre a Proclamação da República e a Semana de Arte Moderna de 1922, mais particularmente à produção de Luís Gonzaga Duque-Estrada. No entanto , poucos autores relacionam essa critica à produção artística do período. Isso decorre da dificuldade em caracterizar, de modo geral, os movimentos culturais da Primeiro República, que chegam a ser apontados como inexistentes. Isto é, uma prolongação das tendências presentes no fim do período imperial. Contrariamente a essa visão, o presente artigo mostra que não há como entender a arte de um pintor como Pedro América, as disputas envolvendo artistas c os movimentos políticos ocorridos nesta época sem levar em conta a critica de arte produzida.

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Biografía del autor/a

  • Caleb Faria, Universidade Federal de Santa Catarina

    Caleb Faria é Doutor pelo Universidade de São Paulo, com a tese: "Benedito Calixto e a construção do imaginário
    republicano", defendida em 2001. Atualmente é professor do Departamento de Sociologia e Política do Universidade Federal de Santa Catarina na categoria Recém Doutor.

Publicado

2002-03-06

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Faria, C. (2002). O nascimento da critica de arte no Brasil e sua suposta inocuidade. Plural, 9, 7-24. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2002.75761