Lo desamparo en Freud y la política como ruptura de lo posible

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e200046tin

Palabras clave:

desamparo, política, transformación, ruptura

Resumen

Este artículo pretende esbozar el concepto de desamparo a través de la metapsicología freudiana y cómo esto implica otra forma de pensar sobre política. De esa manera, la impotencia no solo se concibe como la vulnerabilidad del bebé al nacer, sino también debido a la falta de respuestas a las excitaciones internas. Tal estado de desamparo se radicaliza desde la concepción del impulso de muerte construido por Freud. El impulso de la muerte genera procesos de colapsos, rupturas, desconexiones y desposesión esenciales para que la vida misma se vuelva más compleja. En este sentido, proponemos lo desamparo como un afecto político central cuando pensemos en la transformación. Desde el colapso de uno mismo y la apertura radical al contacto con el otro, podemos experimentar otras formas de experiencias y otras formas de afectación y, en consecuencia, la construcción de cuerpos políticos hacia una transformación política radical.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Agamben, G. (2015). Meios sem fim: notas sobre a política (2a ed.). Belo Horizonte, MG: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1996)

Badiou, A. (1999). Ética e política. In C. Garcia (Org.), Conferências de Alain Badiou no Brasil. (pp. 37-45) Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Ceccarelli, P. (2009). Laço social: uma ilusão frente ao desamparo. Reverso, 31(58), 33-41. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952009000200004&lng

Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo, SP: Boitempo.

Dunker, C. (2015). Mal-estar, sofrimento e sintoma. São Paulo, SP: Boitempo.

Foucault, M. (1999). Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (2a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1976)

Freud, S. (1969). A introdução ao narcisismo. Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1914)

Freud, S. (1969). A pulsão e seus destinos. Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1915)

Freud, S. (1969). Eu e o Isso. Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1922)

Freud, S. (1969). Projeto para psicologia científica. Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1895)

Freud, S. (1969). Para além do princípio do prazer. Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1920)

Lagoas, J. M. (2016). O problema da percepção na psicanálise de Freud e Lacan (Tese de doutorado). Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Menezes, A. (2017). Para pensar o afeto. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 10(2), 231-254. doi: 10.1590/1415-47142007002004

Oliveira, M., Winograd, M., & Fortes I. (2016). A pulsão de morte contra a pulsão de morte: a negatividade necessária. Psicologia Clínica, 28(2), 69-88. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000200005&lng=pt&tlng=pt

Rancière, J. (2018). O desentendimento. São Paulo, SP: Editora 34. (Trabalho original publicado em 1996)

Safatle, V. (2007). A teoria das pulsões como ontologia negativa. Discurso, (36), 151-192. Recuperado de https://filosofia.fflch.usp.br/sites/filosofia.fflch.usp.br/files/publicacoes/Discurso/Artigos/D36/D36_A_teoria_das_pulsoes_como_ontologia_negativa.pdf

Safatle, V. (2015). O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. São Paulo, SP: Autêntica.

Publicado

2024-04-05

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Lo desamparo en Freud y la política como ruptura de lo posible. (2024). Psicologia USP, 35, e200046. https://doi.org/10.1590/0103-6564e200046tin