The representation of women in rap: instituting spacialities, breaking barriers

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/rdg.v39i0.158041

Keywords:

Gender, Hip Hop, Feminist geography

Abstract

Gender is seen as a determining factor in women's lives. Acoording to social structures, they are forced to experience situations that are marked by gender discrimination, opression, machismo and misogyny. The women construct the geographic space differently from other social groups, struggling daily against socio-spatial exclusion, in favor of equity, its affirmation and its right to occupy different spheres of society. In this sense, the research theme is related to Geography through the issue of spatiality that women occupy or should occupy, mainly through Hip Hip and its rap elemento, since they atribute visibility to vulnerable populations and are evidenced as potential tools to assist women in the claim rights and denunciation of inequalities. Through this article, the objective is to investigate how the women are portrayed in male and female raps in order to understand if there are differences in the representation and what developments this scenario can cause in the instituted spatialities. To that end, 20 raps -10 sung by men and 10 by women - were analyzed through Bardin's Content Analysis (1977) that made it possible to understand if women are occupying spaces in Hip Hop and rap, what social relations and power that is being established and to what extent the elements contribute to its affirmation. The first part of the article discusses the theme of gender, feminism, Feminist Geography and Hip Hop, the second part contains the materials and methods used in the research and the third part presents the results obtained.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Ricardo Lopes Fonseca, Universidade Estadual de Londrina

    Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá. Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Londrina. Docente do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina.

References

ADICHIE, C. N. Sejamos todos feministas. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

BARDIN, L. L’analyse de contenu. 8 ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1977.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo: a experiência vivida. 2 ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1967.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo: fatos e mitos. 4 ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1970.

BERTH, J. O que é empoderamento?. 1 ed. Belo Horizonte: Letramento/Justificando, 2018.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 1 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos avançados. v. 17, n. 49, p. 117-132, 2003a.

CARNEIRO, S. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: ASAKA Empreendedores sociais; TAKANO Cidadania (Orgs.). Racismos contemporâneos. Rio de Janeiro: Takano Editora, 2003b.

CRENSHAW, K. W. A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero. In: Cruzamento: raça e gênero. Brasília: Unifem, 2004, p. 7-16.

FONSECA, R. L. Avaliação da preparação de graduandos de Geografia para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. 2015. 183 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2015.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4 ed. São Paulo: LTC, 1981.

IBGE, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas de Gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil. 2018. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/9d6f4faeda1f1fb7532be7a9240cc233.pdf>.

MASSEY, D. B. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

MATSUNAGA, P. S. As representações sociais da mulher no movimento Hip Hop. Psicologia & Sociedade. v. 20, n. 1, 108-116, 2008. DOI: http://www.doi.org/10.1590/S0102-71822008000100012.

MONK, J.; HANSON, S. Não excluam metade da humanidade da geografia humana. In: SILVA, J. M.; ORNAT, M. J.; CHIMIN JUNIOR, A. B. (orgs). Geografias feministas e das sexualidades: encontros e diferenças. 1 ed. Ponta Grossa: Todapalavra, 2016, p. 31-54.

RUBIN, G. O tráfico de mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. Tradução de Jamile Pinheiro Dias. São Paulo, Ubu Editora, 2017.

SALVI, R. F. A importância da compreensão da circularidade que envolve o processo metodológico da pesquisa qualitativa. In: BATISTA, I. L.; SALVI, R. F. (orgs). Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (um perfil de pesquisas). 1 ed. Londrina: EDUEL, 2009. p. 167-181.

SANT’ ANA, A. O. e. História e Conceitos Básicos sobre o Racismo e seus Derivados. In: MUNANGA, K. (org). Superando o Racismo na escola. 2. ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 39-67.

SILVA, J. M. Fazendo geografias: pluriversalidades sobre gênero e sexualidades. In: SILVA, J. M. (org.). Geografias subversivas: discurso sobre espaço, gênero e sexualidades. 1 ed. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009a. p. 25-54.

SILVA, J. M.. Geografias feministas, sexualidades e corporalidades: desafios às práticas investigativas da ciência geográfica. In: SILVA, J. M. (org.). Geografias subversivas: discurso sobre espaço, gênero e sexualidades. 1 ed. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009b. p. 93-114.

Published

2020-06-21

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Marques, A. C. dos S., & Fonseca, R. L. (2020). The representation of women in rap: instituting spacialities, breaking barriers. Revista Do Departamento De Geografia, 39, 25-37. https://doi.org/10.11606/rdg.v39i0.158041