Políticas públicas de educação: o que pensam jovens ativistas políticos brasileiros?

Autores

  • Diógenes Pinheiro Professor do programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
  • Luiz Carlos Gil Esteves Professor do programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
  • Miguel Farah Neto Técnico em Assuntos Educacionais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

DOI:

https://doi.org/10.3232/REB.2017.V4.N6.2548

Palavras-chave:

Juventude, políticas públicas, educação.

Resumo

Este trabalho revisita o rico período da vida política brasileira, entre 2011 e 2014, buscando conhecer as demandas e percepções sobre direitos de jovens militantes, especialmente os direitos relativos à educação, que estavam sendo incorporados nas políticas públicas de juventude e no Estatuto da Juventude. O objetivo é pensar de que modo a construção de um campo institucional e legal tem funcionado como instrumento de mobilização para a juventude, em geral, lutar pela ampliação de seus direitos. Nessa chave de leitura, é possível se pensar de forma mais complexa as relações entre juventude militante e não militante, presente no slogan “Nenhum Direito a Menos!”, que ecoou nas manifestações de 2013, mas que foi construído por toda uma geração de jovens ativistas políticos. A conclusão é que o processo de escuta da juventude organizada é uma importante contribuição ao debate, sobretudo por ampliar temáticas e visibilizar os novos sujeitos de direitos surgidos no ciclo recente de políticas públicas de juventude no país, que parece se encerrar, em 2016, com a ruptura ocorrida no Governo Federal e com a consequente extinção de inúmeros programas e políticas que vinham garantindo, ainda que timidamente, a expansão dos direitos dos jovens brasileiros.

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Edição

Seção

Seção Geral

Como Citar

Políticas públicas de educação: o que pensam jovens ativistas políticos brasileiros?. (2017). Revista De Estudios Brasileños, 4(6). https://doi.org/10.3232/REB.2017.V4.N6.2548