A arquitetura nas fontes coloniais brasileiras do tempo de Felipe II: José de Anchieta e Gabriel Soares de Sousa

Autores

  • Carlos Javier Castro Brunetto Profesor Titular de Historia del Arte, Universidad de La Laguna, España. Centra su investigación en las relaciones culturales y las influencias artísticas entre Portugal-España y Brasil durante el periodo colonial

DOI:

https://doi.org/10.3232/REB.2014.V1.N1.04

Palavras-chave:

Arte brasileira, União Ibérica, arte do século XVI no Brasil, arquitetura brasileira, José de Anchieta, Gabriel Soares de Sousa

Resumo

A arquitetura nasceu no Brasil durante a segunda metade do século XVI. Enquanto na Europa eram frequentes os debates intelectuais e as discussões entorno da arte, nessas terras da América do Sul o que interessava era fortalecer o território, combater os indígenas hostis e criar um sistema complexo destinado à exploração das riquezas da colônia graças ao trabalho escravo. Nesse contexto, a arquitetura não era um fim estético, mas sim uma necessidade para suprir a demanda de fortificações, igrejas e construções domésticas. Por isso, não se redataramo textos específicos sobre como deveria ser a arquitetura na colônia, ainda que em muitos documentos a arquitetura aparece como referência secundária. O passar do tempo e o pouco interesse pela conservação dos textos antigos obscureceram o conhecimento da arte dessa época. De todo modo, sob o reinado de Felipe II no Brasil, durante a União Ibérica, dois personagens, José de Anchieta e Gabriel Soares de Sousa, intervieram como cronistas de sua época. A luz de seus escritos colabora no conhecimento do Brasil do final do século XVI e a importância que teve então a arquitetura como sinal de identidad lusitana na gigante colônia tropical.

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Seção Geral

Como Citar

A arquitetura nas fontes coloniais brasileiras do tempo de Felipe II: José de Anchieta e Gabriel Soares de Sousa. (2014). Revista De Estudios Brasileños, 1(1). https://doi.org/10.3232/REB.2014.V1.N1.04