Paradoxo da vida entre sobreviventes do câncer de bexiga e tratamentos

Autores

  • Miriam Lopes Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Departamento de Enfermagem Geral e Especializada
  • Lucila Castanheira Nascimento Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública
  • Márcia Maria Fontão Zago Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; Departamento de Enfermagem Geral e Especializada

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000200007

Resumo

OBJETIVO: Interpretar o significado atribuído à experiência do câncer de bexiga entre sobreviventes em seguimento terapêutico. MÉTODO: Empregou-se a abordagem metodológica qualitativa, embasado pela antropologia médica e método narrativo. Após aprovação do Comitê de Ética, os dados foram coletados de janeiro 2014 a fevereiro de 2015, por meio de entrevistas semiestruturadas gravadas, observação direta e registros no diário de imersão com grupo de seis homens e seis mulheres, entre 57 e 82 anos, em seguimento terapêutico em um hospital público universitário. As narrativas foram analisadas por meio da análise temática indutiva. RESULTADOS: Os sentidos revelam as dificuldades com o processo da doença e do tratamento, como rupturas na vida, futuro incerto pela possibilidade de recidiva da doença, continuidade do tratamento e controle emocional, relacionando-se com as ponderações contraditórias da vida atual. Assim, o significado desta síntese narrativa é de paradoxo. CONCLUSÃO: A interpretação do significado da experiência com câncer de bexiga entre os adoecidos permite ao enfermeiro um olhar integralizado do cuidado que perpasse as dimensões biopsicossociais dos adoecidos e, com isso, sistematize a assistência de maneira humanizada.

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Publicado

2016-04-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Lopes, M., Nascimento, L. C., & Zago, M. M. F. (2016). Paradoxo da vida entre sobreviventes do câncer de bexiga e tratamentos . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(2), 224-231. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000200007