Flebite associada a cateteres intravenosos periféricos em adultos internados em hospital da Amazônia Ocidental Brasileira

Autores

  • Sandra Maria Sampaio Enes Universidade Federal do Acre
  • Simone Perufo Opitz Universidade Federal do Acre
  • André Ricardo Maia da Costa de Faro Universidade Federal do Acre
  • Mavilde de Luz Gonçalves Pedreira Universidade Federal de São Paulo; Escola Paulista de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Pediátrica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000200012

Resumo

OBJETIVO Identificar a presença de flebite e os fatores que influenciam o desenvolvimento desta complicação em pacientes adultos internados em hospital da Amazônia Ocidental Brasileira. MÉTODO Estudo exploratório, com amostra de 122 cateteres intravenosos periféricos instalados em 122 pacientes de uma unidade de clínica médica. Foram analisadas variáveis relacionadas ao paciente e à terapia intravenosa. Para a análise utilizaram-se os testes de Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. RESULTADOS A complicação foi o principal motivo da retirada do cateter (67,2%), e a flebite a complicação mais frequente (31,1%). O tempo médio de uso de terapia intravenosa foi de 8,81 dias, em infusão contínua e intermitente (61,5%), em cateter calibre 20G (39,3%), inseridos nas veias do arco dorsal da mão (36,9%), com média de tempo de permanência de 68,4 horas. O tipo de infusão (p=0,044) e a presença de doença crônica (p=0,005) e de infecção (p=0,007) influenciaram o desenvolvimento de flebite. CONCLUSÃO Houve alta frequência de flebite na amostra estudada, sendo influenciada pelo emprego concomitante de infusão contínua e intermitente de fármacos e soluções, e mais frequente em pacientes com doenças crônicas e infecção.

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Publicado

2016-04-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Enes, S. M. S., Opitz, S. P., Faro, A. R. M. da C. de, & Pedreira, M. de L. G. (2016). Flebite associada a cateteres intravenosos periféricos em adultos internados em hospital da Amazônia Ocidental Brasileira . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(2), 263-271. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000200012