Cultura de segurança do paciente em áreas críticas e não críticas: estudo comparativo*
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0141%20Palavras-chave:
Enfermagem, Segurança do paciente, Hospitais;, Unidades hospitalares, Estudo comparativoResumo
Objetivo: comparar a percepção da cultura de segurança do paciente entre trabalhadores de saúde de áreas críticas e não críticas. Método: estudo transversal com trabalhadores de saúde das áreas críticas e não críticas de um hospital de grande porte. A coleta de dados utilizou instrumento de caracterização e o Safety Attitudes Questionnaire. A análise ocorreu no Predictive Analytics Software Statistic®. Resultados: participaram 393 trabalhadores, predominantemente mulheres, acima de 43 anos, técnicas de enfermagem, com companheiro e filhos. Resultados indicaram que as áreas têm percepção negativa da segurança do paciente (66,5%, ±12,7 críticas; 63,5%, ±14,4 não críticas). Somente a satisfação no trabalho obteve escore positivo (83,0%, ±15,9 críticas; 80,1%, ±17,5 não críticas). Houve relação entre ser trabalhador de áreas críticas e ter percepção positiva para gerência da unidade (p = 0,041). Conclusão: ambas as áreas têm percepção negativa da cultura de segurança. Embora áreas críticas tenham obtido avaliações mais positivas, os resultados não apresentaram significância estatística quando comparados às áreas não críticas.
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