Malungo’s stigma and experience: the tavern drinking culture

Authors

  • Lucas Endrigo Brunozi Avelar Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v2i1p7-30

Keywords:

Tavern, Distilled spirit, Slaves, Stigma, Ancestrally

Abstract

This article presents partial results of a PhD research on the history of taverns in Brazil and makes an initial effort to reflect about alcohol consumption practices in those spaces as well as in their surroundings. Based on the critic of a stereotype according to which alcohol consumption by enslaved groups was associated with sin, addiction and disease, I investigate their drinking practices using the concept of “drinking culture”. The tavern was one of the spaces where these practices took place, as well as the slave quarters and yards. In this sense, taverns were also a kind of other nest to formation of identities and non-violent resistances constituted by diasporic Africans.

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Author Biography

  • Lucas Endrigo Brunozi Avelar, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de História

    Doutorando em História Social na Universidade de São Paulo. Mestre em História Social na FFLCH-USP.

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Published

2020-09-18

Issue

Section

Dossier II International Symposium on Food Research

How to Cite

Avelar, L. E. B. (2020). Malungo’s stigma and experience: the tavern drinking culture. Revista Ingesta, 2(1), 7-30. https://doi.org/10.11606/issn.2596-3147.v2i1p7-30