The life of a landfill-beach in São João del-Rei: transformative processes, contemporary garbage and things in motion.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2023.195793

Keywords:

Garbology, Garbage Archaeology, Phenomenology, Formation Processes, Life of things

Abstract

During the undergraduate program in archeology at the Rio de Janeiro State University, within the discipline “Field Practice I” we sought to understand the formative processes of a river swath in São João del-Rei (Minas Gerais) that was filled with garbage. In the activity, our archaeological investigation of the location drew on Michael Brian Schiffer’s pioneering principles. But the present narrative takes a different path. Based on William L. Rathje’s ideas on thinking about contemporary garbage as a fertile source for archeology and using the phenomenological record produced in the landfill beach the paper discusses the pedagogical potential of garbage for archeology programs and explores Tim Ingold’s notion of life of things along with contemporary garbage.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Reykel Diniz de Araujo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Bacharel em Arqueologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e colaborador no Núcleo de Estudos de Cultura Material do Departamento de Arqueologia da UERJ.

References

Agostini, C. 2019. Temporalidades e saberes inscritos em ruínas e memórias. Vestígios – Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica 13: 29-50.

Andrade, A.W.O. 2006. Arqueologia do lixo: um estudo de caso nos depósitos de resíduos sólidos da cidade de Mogi das Cruzes em São Paulo. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Bezerra, M. 2019. O machado que vaza ou algumas notas sobre as pessoas e as superfícies do passado presente na Amazônia. Vestígios – Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica 12: 51-58.

Bourdieu, P. 1983. Esboço de uma teoria da prática. In: Ortiz, R. (Org.). Pierre Bourdieu: sociologia. Ática, São Paulo, 46-91.

Cabral, M.P. 2020. Sobre urnas, lugares, seres e pessoas: materialidade e substâncias na constituição de um poço funerário Aristé. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi: Ciências Humanas 15: 3.

Cendeac. Alfredo González-Ruibal: Antropoceno, arte y arqueología. In: VIII Curso de introducción al arte contemporáneo. POST-ARCADIA 2. Session 6. Murcia, 01/05/2018. Publicado pelo canal no Youtube do Centro de Documentación y Estudios Avanzados de Arte Contemporáneo. Disponível em: <https://bit.ly/3Akf4zJ>. Acesso em: 24/08/2022.

Feyerabend, P. 1977. Contra o método. Francisco Alves, Rio de Janeiro.

Gibson, J.J. 1979. A study in the psychology of decorative art. Purple Perils. Disponível em: <https://bit.ly/3pIcChK>. Acesso em: 24/08/2022.

Hamilakis, Y. 2016. Decolonial archaeologies: from ethnoarchaeology to archaeological ethnography. World Archaeology 48: 1-5.

Hamilakis, Y. 2021. From fields of discourse to fields of sensoriality: rethinking the archaeological record. In: Boyd, M.J.; Doonan, R.C.P. (Eds.). Far from equilibrium: an archaeology of energy, life and humanity. Oxbow Books, Oxford, 239-257.

Husserl, E. 2006. Idéias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. Idéias & Letras, Aparecida.

Ingold, T. 2012. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos 18: 25-44.

Ingold, T. 2015. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Vozes, Petrópolis.

Kopytoff, I. 2008. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo. In: Appadurai, A. (Org.). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Eduff, Niterói, 89-121.

Latour, B. 2012. Reagregando o social: uma introdução à teoria do ator-rede. Edufba, Salvador.

Linke, V. et al. 2020. Do fazer a arte rupestre: reflexões sobre os modos de composição de figuras e painéis gráficos rupestres de Minas Gerais, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi: Ciências Humanas 15: e20190017.

Meneses, U.T.B. 2009. O campo do patrimônio cultural: uma revisão de premissas. In: I Fórum Nacional do Patrimônio Nacional. Iphan, Brasília, volume 1, 25-40.

Merleau-Ponty, M. 2013. O olho e o espírito. Cosac & Naify, São Paulo.

Miller, D. 2013. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Zahar, Rio de Janeiro.

Pellini, J.R. 2014. Paisagens: práticas, memórias e narrativas. Habitus 12: 125-142.

Pellini, J.R. 2020. Bitucas e a materialização do equívoco: Qurna e suas paisagens potenciais. Mosaico 13: 30-41.

Pellini, J.R. 2021. De imagens e gentes-rocha: arte rupestre, relacionalidade e intra-ação. Revista de Arqueologia 34: 77-88.

Rathje, W.L. 1979. Modern material culture studies. Advances in Archaeological Method and Theory 2: 1-37.

Rathje, W.L. 2021. Um elogio à arqueologia: o Projeto do Lixo. Vestígios: Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica 15: 131-139.

Schiffer, M.B. 1972. Archaeological context and systemic context. American Antiquary 37: 156-165.

Schiffer, M.B. 2002. Formation processes of the archaeological record. University of Utah Press, Salt Lake.

Siqueira, P.; Favret-Saada, J. 2015. “Ser Afetado”, de Jeanne Favret-Saada. Cadernos de Campo, 13: 155-161.

Tilley, C. 2016. Phenomenological approaches to landscape archaeology. In: David, B.; Thomas, J. (Eds.). Handbook of landscape archaeology. Routledge, Abingdon, 271-276.

Published

2023-05-12

How to Cite

ARAUJO, Reykel Diniz de. The life of a landfill-beach in São João del-Rei: transformative processes, contemporary garbage and things in motion. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 40, p. 67–89, 2023. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2023.195793. Disponível em: https://www.journals.usp.br/revmae/article/view/195793.. Acesso em: 20 may. 2024.