Pontas bifaciais no Brasil Meridional: caracterização estatística das formas e suas implicações culturais

Autores/as

  • Mercedes Okumura Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo.
  • Astolfo Araujo Araujo Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2013.106842

Palabras clave:

Líticos, Morfometria geométrica, Tradição Umbu

Resumen

A Tradição Umbu, distribuída na porção sul e sudeste do Brasil, caracteriza-se pela presença de pontas bifaciais e apresenta datas desde 12.700 anos AP até o período histórico. Essa tradição é problemática por conta de sua ampla distribuição geográfica e cronológica. Este trabalho visa contribuir para a caracterização da variabilidade morfológica das pontas através de análises quantitativas. Os resultados mostram que os grupos de São Paulo manufaturavam pontas distintas daquelas dos grupos mais meridionais (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Haveria, portanto, uma identidade regional compartilhada exclusivamente por alguns grupos paulistas (ao menos no que diz respeito às pontas). É possível que a Tradição Umbu seja mais restrita, tanto em termos cronológicos quanto em termos regionais, do que se propõe atualmente.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Mercedes Okumura, Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo.
    Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo.
  • Astolfo Araujo Araujo, Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo.
    Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo.

Publicado

2013-12-26

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

OKUMURA, Mercedes; ARAUJO, Astolfo Araujo. Pontas bifaciais no Brasil Meridional: caracterização estatística das formas e suas implicações culturais. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, n. 23, p. 111–127, 2013. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2013.106842. Disponível em: https://www.journals.usp.br/revmae/article/view/106842.. Acesso em: 18 may. 2024.