Smoking and imported tobacco pipes at 19th century São Paulo

Authors

  • Sarah Hissa UFRJ/UFMG

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.158963

Keywords:

Smoking pipes, urban archaeology, modernization, 19th century São Paulo

Abstract

Tobacco consumption was a widespread practice, amongst several social classes, ethnical groups and craft categories. It could be used via sniff powder, cigarettes, cigars and pipes. The latter were produced in several parts of the colony, including São Paulo. With the event of the opening of harbor trades for non Portuguese merchants in 1808 that intense modernization really occurred in urban areas. Regarding material life, Brazil is put in direct contact with the rest of the world, and many items were widely imported, particularly English goods, with the aid of lower import taxes. Imported clay tobacco pipes were identified in several archaeological sites of the territory, dating from the 16th to the 20th centuries. Imported pipes from the 19th and 20th centuries were found in São Paulo and can be associated to the process of urban modernization, even also having local and personal meanings. However, they appear in very low numbers, while clay pipes made locally were in larger quantities and different varieties.

Downloads

Download data is not yet available.

References

A Câmara e o público. 1898. O Commercio de São Paulo 602: 2.

Agostini, C. 1998. Resistência cultural e reconstrução de identidades: um olhar sobre a cultura material de escravos do século XIX. Revista de História Regional 3(2): 115-137.

Agostini, C. 2009. Cultura material e a experiência africana no sudeste oitocentista: cachimbos de escravos em imagens, histórias, estilos e listagens. Topoi 10(18): 39-47.

Agostini, C. 2011. Mundo Atlântico e clandestinidade: dinâmica material e simbólica em uma fazenda litorânea no sudeste, século XIX. Tese de doutorado. Universidade Federal Fluminense, Niterói.

Antonil, A.A. 1837 [1711]. Cultura e opulência do Brasil. Villeneuve e Comp., Rio de Janeiro.

Anúncios. 1862. Correio Paulistano 1950: 3.

Anúncios. 1870. Correio Paulistano 4224: 2.

Anúncios. 1871a. Correio Paulistano 4366: 3.

Anúncios. 1871b. Correio Paulistano. 4539: 4.

Anúncios. 1871c. Correio Paulistano. 4550: 3.

Anúncios. 1872a. Correio Paulistano 4683: 4.

Anúncios. 1872b. Correio Paulistano 4888: 3.

Anúncios. 1874. Correio Paulistano 5395: 3.

Anúncios. 1884. Correio Paulistano 8503: 3.

Anúncios. 1901. O Commercio de São Paulo 2553: 3.

Aos fumantes. 1891. Correio Paulistano 10454: 1.

Bagniewski, A.; Mangueira, R. 2011. Biografia dos cachimbos: estudo de caso na Praça das Artes – Vale do Anhangabaú – Empreendimento do Consórcio Contrucap/Triunfo, projeto de pesquisa da Scientia Consultoria Científica. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 11(supl.): 119-124.

Bates, H.W. 1944 [1863]. O naturalista no rio Amazonas. Companhia Editora Nacional, São Paulo.

Brancante, E.F. 1981. O Brasil e a cerâmica antiga. Companhia Lithographica Ypiranga, São Paulo.

Bueno, F.A.V. 2013. A cidade de São Paulo: recordações evocadas na memória. In: Moura, M.E.M. (Org.). Vida cotidiana em São Paulo no século XIX. Edusp, São Paulo, 149-170.

Burton, R. 2001 [1868]. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Senado Federal; Conselho Editorial, Brasília.

Calado, M.; Pimenta, J.; Silva, R. 2003. Cachimbos de cerâmica provenientes da escavação do Caminho de Ronda no Castelo de São Jorge em Lisboa. Património: Estudos 5: 83-95.

Calado, M. et al. 2013. Os cachimbos cerâmicos do Palácio Marialva. Revista Portuguesa de Arqueologia 16: 383-392.

Caldarelli, S. 2000. Arqueologia do Vale do Paraíba Paulista. Scientia, São Paulo.

Cardim, F. 1980 [1548?-1625]. Tratados da terra e gente do Brasil. Itatiaia, Belo Horizonte.

Carvalho, M.R.R. 2003. Pratos, xícaras e tigelas; um estudo de arqueologia histórica em São Paulo, séculos XVIII e XIX: os sítios Solar da Marquesa, Beco do Pinto e Casa nº 1. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 13: 75-99.

Coelho, R.R.. 2011. O universo social das artes de curar no Brasil Colonial. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, 2011, São Paulo, 1-17.

Ferreira, L.G. 2002 [1735]. Erário mineral. Rio de Janeiro, Fiocruz. Org. Júnia Ferreira Furtado.

Ferreira, L.O. 2009. Medicina impopular: ciência médica e medicina popular nas páginas dos periódicos científicos (1830-1840). In: Chalhoub, S. et al. (Orgs.). Artes e ofícios de curar no Brasil. Editora da Unicamp, Campinas, 101-122.

Figueiredo, A. 2009. Anfiteatro da cura: pajelança e medicina no limiar do século XX. In: Chalhoub, S. et al. (Orgs.). Artes e ofícios de curar no Brasil. Editora da Unicamp, Campinas, 273-305.

Figuier, L. 1867. O fumo e a higiene. Diário de São Paulo 532: 1.

França, J.M.C. 2012. A construção do Brasil na literatura de viagem dos séculos XVI, XVII e XVIII – Antologia de textos: 1591-1808. Unesp, São Paulo.

Furtado, J.F. 2005. Barbeiros, cirurgiões e médicos na Minas colonial. Revista do Arquivo Público Mineiro XLI: 88-105.

Gambier, J. 1894. Fabrique de pipes: Vve Hasslauer de Champeaux & Quantin, successeurs de Gambier. L. de Lacourt, Givet.

Gonzalez, É.; Blasis, P. 2016. Paisagens culturais da baía de Santos. Codesp, São Paulo.

Gurgel, C. 2015. Médicos do Brasil Colonial. Boletim da FCM/Unicamp 10(1): 16-17.

Hissa, S. 2018. O petyn no cachimbo branco: arqueologia e fumo nos séculos XVII ao XIX. Tese de doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Hissa, S. 2019a. O pito (de) holandês: cachimbos arqueológicos de caulim do Recife e de Salvador. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi: Ciências Humanas 14(3): 963-979.

Hissa, S. 2019b. Brancos, castanhos e vermelhos: cachimbos arqueológicos de cerâmica no forte Orange. Vestígios: Revista Latino-Americana de arqueologia histórica 13(1): 3-28.

Hissa, S. 2020. Fumo e arqueologia histórica: cachimbos importados no Brasil, séculos XVII ao XIX. Editora Appris, Curitiba (no prelo).

Hissa, S.B.V.; Lima, T.A. 2017. Cachimbos europeus de cerâmica branca, séculos XVI ao XIX: parâmetros básicos para análise arqueológica. Anais do Museu Paulista: História, Cultura e Material 25(2): 225-268. DOI: 10.1590/1982-02672017v25n0209.

Hissa, S.B.V.; Lima, T.A. 2019. Cachimbos brancos da região do Valongo: o cachimbo cosmopolita na Rio de Janeiro oitocentista. Revista da Sociedade Brasileira de Arqueologia 32: 61-85.

Holanda, S.B. 2014. Raízes do Brasil. Companhia das Letras, São Paulo.

Lemos, C. 1968. A casa da marquesa de Santos em São Paulo, SP. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros 4: 7-14.

Lima, T.A. 1996. Humores e odores: ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século XIX. História, Ciências Saúde-Manguinhos 2(3): 44-94.

Lima, T., Bruno, M.; Fonseca, M. 1993. Sintomas do modo de vida burguês no Vale do Paraíba, séc. XIX: fazenda São Fernando, Vassouras, RJ, exploração arqueológica e museológica. Anais do Museu Paulista 1: 179-206.

Moura, M.E.M. (Org.). 2013. Vida cotidiana em São Paulo no século XIX. Edusp, São Paulo.

Murphy, J. 1976. Reed stem tobacco pipes from Point Pleasant, Clermont County, Ohio. Northeast Historical Archaeology 5(1-2): 12-27.

Murphy, J.; Reich, K. 1974. Nineteenth century reed-stem tobacco pipes from the Mogadore, Ohio, Dump. Pennsylvania Archaeologist 44(4): 52-60.

Nansouty, M. 1894. O cachimbo. O Commercio de São Paulo 358: 2.

Nardi, J.B. 1987. O fumo no Brasil colônia. Brasiliense, São Paulo.

Nardi, J.B. 1996. O fumo brasileiro no período colonial. Brasiliense, São Paulo.

Noticiário. 1871. Correio Paulistano 4524: 1.

Notícias. 1882. Correio Paulistano 7572: 2.

Palcos e salões. 1898. O Commercio de São Paulo 1522: 2.

Parville, H. 1869. Efeitos psicológicos do fumo. Diário de São Paulo 1283: 2-3.

Philips, J.E. 1983. Smoking and pipes. The journal of African History 24(3): 303-319.

Pimenta, J.; Calado, M.; Silva, R. 2008. Cachimbos de cerâmica provenientes da escavação do Caminho de Ronda no Castelo de São Jorge, em Lisboa. Actas das 4 Jornadas de Cerâmica Medieval e Pós-Medieval, 2008, Porto, 335-353.

Pimenta, T.S. 2009. Terapeutas populares e instituições médicas na primeira metade do século XIX. In: Chalhoub, S. et al. (Orgs.). Artes e ofícios de curar no Brasil. Editora da Unicamp, Campinas.

Pinto, M.; Filipe, L.; Miguel, L. 2011. Cachimbos de caulino provenientes do mercado da ribeira: contributo para a história sócio-econômica da Lisboa moderna. Apontamentos de arqueologia e patrimônio 7: 41-48.

Porto, A.R. 1992. História urbanística da cidade de São Paulo (1554-1988). Carthago & Forte, São Paulo.

Programa de Prospecção e Resgate Arqueológico. 2007. Implantação da linha 04 amarela, metrô de São Paulo. Documento, São Paulo, v. 1.

Rangel, A. (Notas e org.). 1984. Cartas de D. Pedro I à Marquesa de Santos. Nova Fronteira, Rio de Janeiro.

Relatório final de monitoramento e resgate arqueológico da área destinada à implantação da Praça das Artes: operação urbana Centro. 2012. Scientia, São Paulo.

Ribeiro, M.M. 1997. A ciência dos trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. Hucitec, São Paulo.

Russell-Wood, J. 2014. Histórias do Atlântico português. Editora Unesp, São Paulo.

Saint-Hilaire, A. 1976. Viagem à província de São Paulo. Itatiaia, Belo Horizonte.

Souza, E.V.P.S. 2013. Reminiscências acadêmicas (1887-1891): metamorfoses da Paulicéia provinciana em grande metrópole. In: Moura, M.E.M. (Org.). Vida cotidiana em São Paulo no século XIX. Edusp, São Paulo, 203-215.

Souza, M.; Agostini, C. 2012. Body marks, pots, and pipes: some correlations between African scarifications and pottery decoration in Eighteenth and Nineteenth Century Brazil. Historical Archaeology 46(3): 102-123.

Spix, J.; Martius, C. 1981. Viagem pelo Brasil: 1817-1820. Itatiaia: Belo Horizonte, v. 1-3.

Symanski, L.; Gomes, F.; Suguimatsu, I. 2015. Práticas de descarte de refugo em uma plantation escravista: o caso da fazenda do colégio dos jesuítas de campos dos Goytacazes. Revista de Arqueologia SAB 28(1), 93-122.

Telegramas. 1894. O Commercio de São Paulo 383: 1.

Torrão Filho, A. 2007. Paradigma do caos ou cidade da conversão? Annablume, São Paulo.

Virtude do tabaco. 1892. Correio Paulistano 10649: 1.

Wied-Neuwied, M. 1940. Viagem ao Brasil nos anos de 1815 a 1817. Companhia Editora Nacional, São Paulo.

Zanettini, P. 2005. Maloqueiros e seus palácios de barro: o cotidiano doméstico na casa bandeirista. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo.

Zanettini, P.; Camargo, P. 2010. Programa de prospecções e resgate arqueológico: quadra 090, setor 008 (perímetro Nova Luz). Zanettini Arqueologia, São Paulo.

Published

2020-06-30

How to Cite

HISSA, Sarah. Smoking and imported tobacco pipes at 19th century São Paulo. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Brasil, v. 34, n. 34, p. 111–131, 2020. DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2020.158963. Disponível em: https://www.journals.usp.br/revmae/article/view/158963.. Acesso em: 19 may. 2024.