Nau sem rumo? O sistema partidário brasileiro pós-democratização
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.i134p75-90Keywords:
Parties, Party system, Fragmentation, Crisis, BrazilAbstract
This article aims to analyze the changes that the Brazilian par t y system, inaugurated in 1982, has undergone. In a first moment it shows how and why, after a period of extreme fluidity and even maintaining a high level of fragmentation, the system reached a certain pattern of interaction among its members, which allowed it two decades of stability. In the sequence, the article explains why this pattern has broken down, inaugurating a phase of crisis and uncertainty. The moments of stability and disarticulation are related to the dynamics assumed by the competition around the Presidency of the Republic.
Downloads
References
ALMEIDA, A. “Relações Executivo-Legislativo e governabilidade à luz da crise da covid-19”. Rio de Janeiro, Ipea - Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia, Nota Técnica, n. 34, 2020.
CAMPOS, M. M. Democracia, partidos e eleições: os custos do sistema partidário-eleitoral no Brasil. Tese de doutorado. Minas Gerais, UFMG, 2009.
CHEIBUB, J. A.; MOREIRA, T.; SIN, G.; TANABE, K. Dynamic Party System Fragmentation. 2020 (inédito).
FIGUEIREDO, A.; LIMONGI, F. Executivo e Legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro, Editora FGV, 1999.
GOMES, A. L. H. T. Rebeldes com causa? Investigando o multipartidarismo e a fragmentação partidária na Câmara dos Deputados sob a Nova Lei Orgânica dos Partidos. Tese de doutorado. Goiás, Universidade Federal de Goiás, 2016.
LIMA JÚNIOR, O. B. Democracia e instituições políticas no Brasil dos anos 80. São Paulo, Loyola, 1993.
MAINWARING, S.; ZOCO, E. “Political sequences and the stabilization of interparty competition: electoral volatility in old and new democracies”. Party Politics, vol. 13, n. 2, 2007, pp. 155-78.
MAIR, P. “Party system change”, in R. Katz; W. Crotty (eds.). Handbook of party politics. London, Sage Publications, 2006.
MELO, C. R. “Eleições presidenciais, jogos aninhados e sistema partidário no Brasil”. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 4, 2010, pp. 13-41.
MELO, C. R. “Por que chegamos a tanto e que importância isso tem? Considerações sobre a fragmentação partidária no Brasil”, in G. Perlin; M. L. Santos (orgs). Presidencialismo de coalizão em movimento. Brasília, Câmara dos Deputados/Edições Câmara, 2019.
MELO, C. R. Retirando as cadeiras do lugar: migração partidária na Câmara dos Deputados (19 85 -20 02). Belo Horizonte, Editora UFMG, 2004.
MELO, C. R.; CÂMARA, R. “Estrutura da competição pela presidência e consolidação do sistema partidário no Brasil”. Dados, vol. 55, n. 1. 2012, pp. 71-117.
NICOLAU, J. “Partidos na República de 1946: velhas teses, novos dados”. Dados – Revista de Ciências Sociais, vol. 47, n. 1. Rio de Janeiro, 2004, pp. 85-129.
SARTORI, G. Engenharia constitucional: como mudam as Constituições. Brasília, Ed. UNB, 19 9 6 .THELEN, K. “Historical institutionalism in comparative politics”. Annual Review of Political Science, n. 2, 1999, pp. 369-404.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista USP
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Pertence à revista. Uma vez publicado o artigo, os direitos passam a ser da revista, sendo proibida a reprodução e a inclusão de trechos sem a permissão do editor. |