Reducao na prevalencia da forma aguda/subaguda da paracoccidioidomicose em Mato Grosso do Sul, Brasil
Resumo
Com o objetivo de avaliar o comportamento da paracoccidioidomicose nas últimas três décadas, dados clínicos e epidemiológicos de 595 pacientes atendidos dentre 1980 a 2009 no Hospital da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foram estudados. Sexo, faixa etária, forma clínica, associação com tuberculose ou AIDS e mortalidade foram comparados por década em que a doença foi diagnosticada. Observou-se, nas três décadas do estudo, uma redução do percentual de mulheres, de pacientes do grupo de 20 a 39 anos, assim como de casos com a forma aguda/subaguda. Estas alterações estão intimamente relacionadas e podem ser analisadas simultaneamente. Houve aumento de casos de coinfecção com AIDS da primeira para segunda década, coincidindo com o surgimento da epidemia, e manteve-se estável durante a década seguinte. Não houve alteração da taxa de coinfecção com tuberculose, que no geral foi de 6,9% o que reforça a importância desta comorbidade. A taxa geral de mortalidade foi de 6,7% e também não variou entre as décadas estudadas. A manutenção da taxa de óbitos chama a atenção para a relevância dessa doença negligenciada.Downloads
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Publicado
2014-04-01
Edição
Seção
Paracoccidioidomycosis
Como Citar
Fabris, L. R., Andrade, U. V., Santos, A. F. D., Marques, A. P. da C., Oliveira, S. M. do V. L. de, Mendes, R. P., & Paniago, A. M. M. (2014). Reducao na prevalencia da forma aguda/subaguda da paracoccidioidomicose em Mato Grosso do Sul, Brasil . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 56(2), 121-125. https://www.journals.usp.br/rimtsp/article/view/78711