Fatores associados à adesão a diferentes esquemas de tratamento com antimoniato de meglumina em ensaio clínico para leishmaniose cutânea

Autores

  • Madelon Novato Ribeiro Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Maria Inês Fernandes Pimentel Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Armando de Oliveira Schubach Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Raquel de Vasconcellos Carvalhães de Oliveira Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • José Liporage Teixeira Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Madson Pedro da Silva Leite Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Monique Fonseca Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Ginelza Peres Lima dos Santos Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Mariza Matos Salgueiro Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Erica de Camargo Ferreira e Vasconcellos Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Marcelo Rosandiski Lyra Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Mauricio Naoto Saheki Instituto de Pesquisas Evandro Chagas, IPEC/FIOCRUZ
  • Claudia Maria Valete-Rosalino Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ

Resumo

O desfecho favorável ao tratamento de uma enfermidade é influenciado pela adesão à terapia. Objetivamos avaliar fatores associados à adesão ao tratamento dos pacientes incluídos em ensaio clínico de equivalência entre o esquema de tratamento padrão e alternativos com antimoniato de meglumina (AM) no tratamento da leishmaniose cutânea (LC) no estado do Rio de Janeiro. Entre 2008 e 2011, 57 pacientes com LC foram entrevistados através de questionário para coleta de dados socioeconômicos. Para monitorização da adesão foram utilizados os seguintes métodos: contagem de ampolas excedentes, cartão de acompanhamento, teste de Morisky e teste de Morisky modificado (sem a pergunta referente ao horário). Observou-se adesão de 82,1% (devolução de ampolas), 86,0% (cartão de acompanhamento), 66,7% (teste de Morisky) e 86,0% (teste de Morisky modificado). Houve forte concordância entre o método contagem de ampolas e cartão de acompanhamento, bem como teste de Morisky modificado. Verificou-se associação significativa entre maior adesão ao tratamento e baixa dose de AM, bem como com menor número de pessoas dormindo no mesmo quarto. Recomendamos a utilização do teste de Morisky modificado na avaliação da adesão ao tratamento da LC com AM por ser método simples e com bom desempenho quando comparado aos outros testes.

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Publicado

2014-07-01

Edição

Seção

Leishmaniose

Como Citar

Ribeiro, M. N., Pimentel, M. I. F., Schubach, A. de O., Oliveira, R. de V. C. de, Teixeira, J. L., Leite, M. P. da S., Fonseca, M., Santos, G. P. L. dos, Salgueiro, M. M., Vasconcellos, E. de C. F. e, Lyra, M. R., Saheki, M. N., & Valete-Rosalino, C. M. (2014). Fatores associados à adesão a diferentes esquemas de tratamento com antimoniato de meglumina em ensaio clínico para leishmaniose cutânea . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 56(4), 291-296. https://www.journals.usp.br/rimtsp/article/view/84424