A avaliação do desenvolvimento do Aedes aegypti em duas estações do ano: influência de diferentes locais e densidades

Autores

  • Tatiana Forte Lopes Secretaria de Estado da Saúde São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN)
  • Marcia Moreira Holcman Secretaria de Estado da Saúde São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN)
  • Gerson Laurindo Barbosa Secretaria de Estado da Saúde São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN)
  • Maria de Fatima Domingos Secretaria de Estado da Saúde São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN)
  • Rosa Maria Oliveira Veiga Barreiros Secretaria de Estado da Saúde São Paulo; Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN)

Resumo

Foram utilizadas curvas de sobrevida para analisar o tempo de desenvolvimento do Aedes aegypti, principal vetor da dengue no Brasil. Foram comparadas as curvas de sobrevida dos vetores criados individualmente e coletivamente quando posicionados dentro e fora do laboratório no inverno e na primavera. O estudo foi realizado em São Vicente, cidade costeira do sudeste do Brasil. A temperatura mínima da água atingiu 20 °C no inverno e na primavera, e a máxima 26 °C na primavera. As temperaturas mais elevadas e estáveis foram medidas dentro do laboratório em comparação com as medidas fora em ambas as estações. Consequentemente as larvas posicionadas dentro apresentaram menor tempo mediano de desenvolvimento no experimento individual e coletivo (nove e dez dias, respectivamente). Pelo menos 25% das larvas criadas individualmente dentro do laboratório levaram apenas sete dias para atingir a forma adulta. As proporções macho/fêmea e o tempo de desenvolvimento por sexo não diferiu significativamente. Estes resultados indicam que as medidas para controlar o Aedes aegypti e reduzir o contato humano com o vetor devem ser contínuas e dirigidas, principalmente para os locais dentro dos domicílios uma vez que o ciclo do vetor pode durar apenas uma semana nestes locais.

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Publicado

2014-09-01

Edição

Seção

Entomologia

Como Citar

Lopes, T. F., Holcman, M. M., Barbosa, G. L., Domingos, M. de F., & Barreiros, R. M. O. V. (2014). A avaliação do desenvolvimento do Aedes aegypti em duas estações do ano: influência de diferentes locais e densidades . Revista Do Instituto De Medicina Tropical De São Paulo, 56(5), 369-374. https://www.journals.usp.br/rimtsp/article/view/87529