Breves consideraciones sobre procesos de apropiación de rasgos identitarios brasileños, en anuncios publicitarios del Instituto Brasileño de Turismo-Embratur
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v30i1p131-150Palabras clave:
Identidades, Publicidad, Turismo, Imagen Turística, Análisis del DiscursoResumen
Este texto analiza aspectos de la apropiación de rasgos identitarios brasileños, en una campaña publicitaria del Ministerio de Turismo de Brasil (Embratur), volcada a públicos internacionales. Las piezas publicitarias fueron producidas con vistas a atraer turistas para la Copa del Mundo y Olimpiadas que tendrían en Brasil, respectivamente en 2014 y 2016. La investigación realizada muestra que, con relación a campañas anteriores, se buscó representar una mayor diversidad de atractivos turísticos y rasgos identitarios. Por medio de la evocación a prácticas culturales mundialmente conocidas (a ejemplo del fútbol y de la capoeira) y su conjunción con otras menos difundidas (a ejemplo del maracatu), Embratur buscó poner de relieve la diversidad cultural brasileña en el proceso de construcción de su imagen turística para circulación en una dimensión internacional. Sin embargo, es identificable la continuidad y persistencia de una visión tradicional, unificada y homogeneizante sobre rasgos de la identidad brasileña, asociados especialmente a la alegría, la hospitalidad y la multi-etnicidad.
Descargas
Referencias
Bauman, Z. (2005). Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Zahar.
Baudrillard, J. (1981). Simulacros e simulação. Lisboa: Antropos.
Canclini, N. G. (2008). Consumidores e cidadãos. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
Charaudeau, P. (2006). Discurso das mídias. São Paulo: Contexto.
Conceição, C. P. (1998). Promoção turística e (re)construção social da realidade. Sociologia: problemas e Práticas, Lisboa, n. 28, p. 67-89, dez. 1998.
Coriolano, L. N. M. T. (2005) Epistemologia da análise do discurso no turismo. Caderno Virtual de Turismo. Vol. 5, N° 2.
Fausto Neto, A. (2008). Fragmentos de uma «analítica» da midiatização. Matrizes, 1(2), 89-105.
Freitas, N. K (2013). Representação, simulação, simulacro e imagem na sociedade contemporânea. In: Polêmica. 12(2), 334-340.
Garcia, L. F. D., Júnior, I. R., & Sant´Anna, A. (2009). Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Cengage Learning.
Gastal, S. D; Sales, F de L. (2012). Identidades sob o turismo: A italianidade no sul do Brasil. Revista Iberoamericana de Turismo – RITUR, Penedo, vol. 2, n.1, p. 22-35. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://www.seer.ufal.br/index.php/ritur.
Gastaldo, E. (2013). Publicidade e sociedade: uma perspectiva antropológica. Porto Alegre: Sulina.
Gastaldo, E. (2005) Uma arquibancada eletrônica: reflexões sobre futebol, mídia e sociabilidade no Brasil. CAMPOS Revista de Antropologia Social. v. 6. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://revistas.ufpr.br/campos/article/view/4512.
Hall, S. (1997) A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Ed.
Hjarvard, S. (2013) A midiatização da cultura e da sociedade. São Leopoldo: Ed. UNISINOS.
Heine, P. (2009) Navegando na enunciação digital: processos de construção do ethos em blogs de pré-universitários e universitários. Tese (doutorado). Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia. Salvador. Recuperado em 27 jan. 2019 de: file:///C:/Users/ba4963/Desktop/Patr%C3%ADcia/Palmira%20Virginia%20Bahia%20Heine.pdf.
Instituto Brasileiro de Turismo (2012a). Prestação de Contas Ordinária Anual. Relatório de Gestão do Exercício de 2011. Brasília, DF. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://www.embratur.gov.br/lai_embratur_secom/export/sites/lai/galerias/download/RelatorioGestaoEmbratur2011.pdf.
Instituto Brasileiro de Turismo (2012b). Encarte da campanha publicitária “O mundo se encontra no Brasil. Venha celebrar a vida”. Brasília, DF.
Instituto Brasileiro de Turismo (2014). Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 28 abr. 2014.
Knoll, G. F; Pires, V. L. (2010). Intertextualidade e propaganda: análise de processos intertextuais em anúncios impressos. In: Anais do SITED Seminário Internacional de Texto, Enunciação e Discurso. Porto Alegre, RS. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://editora.pucrs.br/anais/sited/arquivos/GrazielaFrainerKnolleVeraLuciaPires.pdf.
Lamo de Espinosa, E. (1993). La mirada del otro. La imagen de España en el extranjero. Revista de Economía, 722, 11–26.
Lancepress Jovempan (2015) recuperado em 27 jan. 2019 de: http://jovempan.uol.com.br/esportes/futebol/selecao-brasileira/com-drogas-armas-e-7-1-salao-de-automovel-alemao-faz-satira-com-o-brasil.html.
Maingueneau, D. (2008). A propósito do Ethos. In: Motta, A. R.; Salgado, L. (orgs.). Ethos Discursivo. São Paulo: Contexto.
Maingueneau, D. (2004). Análise de textos de comunicação. 3. ed. São Paulo: Cortez.
Ministério da Cultura (2014). Plano Nacional de Cultura. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://pnc.cultura.gov.br/tag/roda-de-capoeira/.
Ministério do Turismo (2018) Anuário Estatístico de Turismo – 2017 - Ano base 2016. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/dadosefatos/home.html.
OMT (2018) Country profile – outbound tourism. Recuperado em 20 jan. 2019 de https://www.unwto.org/country-profile-outbound-tourism
Palacios, A. da R. J. (2004) As marcas na pele, as marcas no texto: sentidos de tempo, juventude e saúde na publicidade de cosméticos em revistas femininas durante a década de 90. 2004. Tese (Doutorado). Faculdade de Comunicação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2004. Recuperado em 20 jan. 2019 de: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11292.
Paganotti, I. (2011). Imagens do Brasil Turístico nas páginas do New York Times. Pensamento & Realidade, 24(2). Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://revistas.pucsp.br/pensamentorealidade/article/view/7083.
Pazos-Justo, C. (2017). Turismo, imagem e comunidade: reflexões a partir do caso de Santiago de Compostela. In F. G. Bouza & P. Dono López (Eds.), Galegos no Minho: 20 anos do Centro de Estudos Galegos (pp. 79–92). Húmus.
Pereira, C. da S., Siciliano, T., & Rocha, E. (2015). Consumo de experiência” e “experiência de consumo”: Uma discussão conceitual. Logos, 22(2), 6–17. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://doi.org/10.12957/LOGOS.2015.19523.
Silva, T. T. da. (2012). A produção social da identidade e da diferença. In: Silva, T. T. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 12 ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Tomazzoni, E. L. (2006). Análise do discurso turístico da Serra Gaúcha. In: Em Questão, vol. 12, n. 2, jul-dez, 2006, pp. 339-365. Recuperado em 27 jan. 2019 de: https://seer.ufrgs.br/EmQuestao/article/view/41.
Vieira, L. (2009). Morrer pela pátria? Notas sobre identidade nacional e globalização. In: Vieira, L. (org.) Identidade e globalização: impasses e perspectivas da identidade e a diversidade cultural. Rio de Janeiro: Record, 2009.
Voisin, J. (2004). Comunicação turística, memória, identidade: uma proposta de abordagem e dois casos (Ilhéus-Bahia e La Rochelle-França). In: Revista Espaço Acadêmico, n. 37, junho de 2004. Recuperado em 27 jan. 2019 de: http://www.espacoacademico.com.br/037/37evoisin.htm.
White, L. (2017). Commercial nationalism and tourism: selling the national story. Bristol: Channel View Publications.
Woodward, K. (2012). Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: Silva, T. T. (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 12 ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), lo que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de su autoría y publicación inicial en RTA.