Productos coloniales como alimentos y bebidas tradicionales que alimentan el turismo y preservan la cultura en Nova Trento (SC)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v33i1p117-134

Palabras clave:

Patrimonio gastronómico, Productos típicos, Turismo cultural

Resumen

Los productos coloniales son alimentos y bebidas procesados con técnicas tradicionales adoptadas por inmigrantes europeos que colonizaron el Municipio de Nova Trento, Santa Catarina, Región Sur de Brasil. Inicialmente utilizados como reserva de alimentos para familias campesinas, adquirieron una nueva aplicación con la llegada del turismo, siendo buscados y consumidos por visitantes atraídos, principalmente, por los lugares religiosos comunes allí. Este hecho sugiere que una mayor comprensión de este puede estimular su uso e impulsar otras actividades. El artículo tiene como objetivo analizar el potencial de los productos coloniales para comprender cómo contribuyen al desarrollo del turismo cultural y la preservación del patrimonio alimentario local. Se trata de un estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, con investigación bibliográfica, investigación de campo y observación no participante, así como entrevistas semiestructuradas a productores, comerciantes, gestores y consumidores de productos coloniales. Los datos fueron analizados a la luz del análisis de contenido categorial-temático. Los resultados indican que los productos coloniales tienen una estrecha relación con el contexto sociocultural y territorial investigado, lo que favorece su conservación, a través de la transmisión cultural, relacionada al proceso de autenticidad. Sus atributos culturales, nutricionales y organolépticos permiten, por lo tanto, atraer nuevos públicos, generar oportunidades económicas, diversificar y difundir el turismo en el destino, especialmente si se ofrece en sinergia con otros atractivos locales.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Aloisio José Dalri, Universidade do Vale do Itajaí

    Mestrado em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí. Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.

  • Diva de Mello Rossini, Universidade do Vale do Itajaí

    Pós-doutorado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa. Docente do Programa de Pós-graduação de Turismo e Hotelaria na Universidade do Vale Do Itajaí. Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.

Referencias

Barbosa, F. A. C. (2015). Dos Usos Turísticos do Patrimônio Alimentar: Formação Cultural e os Mercadores de Comida Típica na Cidade de Goiás. (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Goiás, Goiânia). Recuperado de: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10016. Acessado em: 15-02-2021.

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. Reto, L. A. & Pinheiro, A. (Trad.). São Paulo: Edições 70.

Barroco, L. M. S. & Barroco, H. E. (2008). A Importância Da Gastronomia Como Patrimônio Cultural no Turismo Baiano. Turydes 1(8). Recuperado de: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7741069

Björk, P. & Kauppinen-Räisänen, H. (2013). Exploring the Multi-Dimensionality of Travellers’ Culinary-Gastronomic Experiences. Current Issues in Tourism 19(12):1260–80. doi: 10.1080/13683500.2013.868412.

Brasil (2010). Turismo Cultural: Orientações Básicas. 3rd ed. Brasília, DF: Ministério do Turismo. Recuperado de: http://antigo.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Turismo_Cultural_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf

Cadorin, J. (1992). Nova Trento Outra Vez .... Nova Trento. Prefeitura Municipal de Nova Trento.

Choay, F. (2011). A Alegoria Do Patrimônio. São Paulo: Unesp.

Cruz, F. T. & Menasche, R. (2011). Do Consumo À Produção: Produtos Locais, Olhares Cruzados. Revista Interfaces em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade 5(1):91–114. Recuperado de: https://revistaideas.ufrrj.br/ojs/index.php/ideas/article/view/99/98

Dentz, B. G. Z. (2017). A Produção Artesanal de Comida Tradicional como Patrimônio Imaterial: Perspectivas e Possibilidades. RIVAR 4(11):92–115. Recuperado de: http://revistarivar.cl/images/vol4-n11/05_RIVAR11-GiehlZanetti.pdf

Dorigon, C. & Renk, A. (2011). Técnicas e Métodos Tradicionais de Processamento de Produtos Coloniais: De ‘miudezas de Colonos Pobres’ aos Mercados de Qualidade Diferenciada. Revista de Economia Agrícola 58(1):101–13. Recuperado de: http://www.iea.sp.gov.br/ftpiea/publicacoes/rea/2011/rea8-1-11.pdf

Facchini, E. (2019). ‘Toda Mulher Em Liberdade É Um Perigo’: A Pia União Das Filhas de Maria No Município de Nova Trento-SC. (Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP, São Paulo). Recuperado de: https://tede.pucsp.br/bitstream/handle/22349/2/Elis Facchini.pdf

Fonseca, M. C. L. (2009). Informação e Patrimônio imaterial. In Silva, H. C. & Barros, M. H. T. C. (Eds.), Ciência da Informação: múltiplos diálogos (pp. 23-29). Marília, SP: Oficina Universitária Unesp. Recuperado de: https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/helen_e%20book.pdf#page=36

Garibaldi, R. (2017a). In Viaggio per Cibo e Vino. Esperienze Creative a Confronto. Vol. II. Conterano (RM): Aracne Editrice. Recuperado de: https://aisberg.unibg.it/retrieve/handle/10446/85689/153815/In_viaggio_per_cibo_e_vino_VOLUME-II.compressed.pdf

Garibaldi, R. (2017b). In Viaggio per Cibo e Vino. Opportunità per Un Nuovo Turismo Integrato. Vol. I. Conterano (RM): Aracne Editrice. Recuperado de: https://aisberg.unibg.it/retrieve/handle/10446/85675/153785/In_viaggio_per_cibo_e_vino_VOLUME-I.compressed.pdf

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. Vol. 10. (6a. ed.). São Paulo: Editora ATLAS.

Gimenes-Minasse, M. H. S. G. (2015). Para Turista Ver (E Provar): Dos Usos Do Patrimônio Gastronômico no Contexto do Turismo. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia 3(2):175–94. Doi: HTTPS://DOI.ORG/10.15210/TES.V3I2.6039.

Gimenes, M. H. S. G. (2006). Patrimônio Gastronômico, Patrimônio Turístico: Uma Reflexão Introdutória Sobre a Valorização Das Comidas Tradicionais Pelo IPHAN e a Atividade Turística No Brasil. In VI Seminário de pesquisa em turismo no Mercosul. (Pp. 1-15). Caxias do Sul. Vol. 4. Caxias do Sul, Brasil.

Grosselli, R. M. (1986). Vincere o Morire: Contadini Trentini (Veneti E Lombardi) Nelle Foreste Brasiliane. Trento, Itália. Provincia Autonoma di Trento.

IBGE. (2020). Cidades e Estados. Nova Trento. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/nova-trento/panorama. Acessado em: 21-09-2020

IPHAN (2021). Patrimônio Material. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276. Acesso em: 13-04-2021

Kivela, J. & Crotts, J. C. (2005). Gastronomy Tourism: A Meaningful Travel Market Segment. Journal of Culinary Science & Technology 4 (2/3):39–55. doi: 10.1300/J385v04n02.

Köhler, A. F. (2019). As Cartas Patrimoniais e sua Relação Com o Turismo Cultural: Teorias, Práticas e seus Desdobramentos no Caso Brasileiro. Revista Iberoamericana de Turismo 9(2):138–63. doi: 10.2436/20.8070.01.157.

Long, L. M. (2018). Política Cultural No Turismo Gastronômico Com Alimentos Étnicos. Revista de Administração de Empresas | FGV EAESP 316–24. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-759020180313 POLÍTICA.

Maizza A. (2013). Impresa, Territorio, Competitività: Riflessioni e Prospettive di Ricerca. Sinergie Italian Journal of Management 11–21. Doi: 10.7433/s90.2013.03.

Marconi, M. A. & Lakatos E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. (5a ed.). São Paulo: ATLAS.

Marujo, N. (2014). A Cultura, o Turismo e o Turista: Que Relação? Turydes 7(16):12. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/40261/1/Marujo_Noemi_2014%282%29.pdf

Mior, L. C. (2007). Agricultura Familiar, Agroindústria e Desenvolvimento Territorial. Colóquio internacional de desenvolvimento rural sustentável, 2. Disponível em: https://nmd.ufsc.br/files/2011/05/Mior_Agricultura-familiar_agroindustria_e_desenvolvimento_territorial.pdf

Município de Nova Trento (2017). Município de Nova Trento, Histórico. Disponível em: https://www.novatrento.sc.gov.br/cms/pagina/ver/codMapaItem/37323 Acessado em: 25-09-2020

Organización Mundial del Turismo & Basque Culinary Center (2019), Guía para el desarrollo del turismo gastronómico, OMT, Madrid, DOI: https://doi.org/10.18111/9789284420995

Panosso Netto, A. (2017). O Que é o Turismo. Tatuapé - SP: Editora Brasiliense.

Paula, T. M. (2016). A Economia Criativa Analisada Na Produção Do Souvenir Gastronômico: Um Estudo Sob O Viés Cultural. Dissertação de Mestrado, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS). Recuperado de: https://repositorio.ucs.br/xmlui/handle/11338/1293. Acessado em: 22-10-2020

Piazza, W. F. (1950). Nova Trento. Nova Trento, SC: Prefeitura de Nova Trento.

Richards, G. (2003). Gastronomy: An Essential Ingredient in Tourism Production and Consumption. In Hjalager, A.-M, & Richards, G. (Eds.). Tourism and Gastronomy. (Pp. 3-20). Abingdon - England: Routledge.

Rizzo, L. S., Rizzo, R. & Trono, A. (2013). Itinerari Religiosi come motori di sviluppo locale sostenibile in Veneto? Per una Proposta di valorizzazione di heritage non consueto o spesso ‘Inavvertito’: I Santuari e le Chiese Minori. AlmaTourism 7:59–92.

Santilli, J. (2015). O Reconhecimento De Comidas, Saberes E Práticas Alimentares Como Patrimônio Cultural Imaterial. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde 10(3):585–606. doi: 10.12957/demetra.2015.16054.

SANTUR (2020). Vale Europeu - NOVA TRENTO. Venha Descobrir Santa Catarina. Disponível em (http://turismo.sc.gov.br/?cidade=nova-trento). Acessado em 25-09-2020.

Sartori, A. (2019). ‘Um Pedacinho Da Itália’ Ou ‘Terra de Santa Paulina’? Planejamento Turístico em Nova Trento-SC., 1990-2010. Rosa Dos Ventos Turismo e Hospitalidade 11(3):679–94. doi: http://dx.doi.org/10.18226/21789061.v11i3p679 RESUMO2.

Scarabelot, M. & Schneider, S. (2012). As Cadeias Agroalimentares Curtas e Desenvolvimento Local–um Estudo de Caso no Município de Nova Veneza/SC. Revista Faz Ciência 14(19):101–30. DOI: https://doi.org/10.48075/rfc.v14i19.8028.

Seehauser, O. & Veneri B. d. L. 1988. Trentini Nel Mondo. L’odissea Brasiliana a Rio dos Cedros - Rodeio e Nova Trento. Calliano, Trento, Italia: MANFRINI

Silva, E. L. & Menezes, E. M. (2001). Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3. ed. Florianópolis: UFSC.

Trono, A. & Oliva, L. (2013). Percorsi religiosi tra Turismo Culturale e Strategie di Pianificazione Sostenibile: Ricerca e Innovazione. Annali del Turismo II, 13. https://www.frh-europe.org/cms/wp-content/uploads/2020/09/Percosi.pdf

UNESCO (2021). Patrimônio Mundial no Brasil. Patrimônio Cultural Imaterial. Disponível em: https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/world-heritage-brazil. Acesso em: 13/04/2021

Vogt, O. P. (2008). Patrimônio Cultural: Um Conceito Em Construção. MÉTIS: História & Cultura 7(13):13–31. http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/687/498.

Vinuto, J. (2014). A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Temáticas 22(44):203-220. DOI: 10.20396/temáticas.v22i44.10977

Zanella, K. & Rossini, D. M. (2017). Patrimônio Cultural E Turismo: Um Estudo de Caso Do Filò Talian Realizado Em Caçador (SC). Applied Tourism 2(2):199–214. doi: 10.14210/at.v2n2.p199-214.

Zanella, L. C. H. (2011). Metodologia Da Pesquisa. Florianópolis: UFSC.

Zuin, L. F. S. & Zuin, P. B. (2008). Produção de Alimentos Tradicionais: Contribuindo para o desenvolvimento local/regional e dos pequenos produtores rurais. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional 4(1):109–27. doi: https://doi.org/10.54399/rbgdr.v4i1.117.

Publicado

2022-04-29

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

DALRI, Aloisio José; ROSSINI, Diva de Mello. Productos coloniales como alimentos y bebidas tradicionales que alimentan el turismo y preservan la cultura en Nova Trento (SC). Revista Turismo em Análise, São Paulo, Brasil, v. 33, n. 1, p. 117–134, 2022. DOI: 10.11606/issn.1984-4867.v33i1p117-134. Disponível em: https://www.journals.usp.br/rta/article/view/194441.. Acesso em: 19 may. 2024.