Dostoevsky's flâneur: wandering and anonymity in the 19th century Russian capital.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2021.190683

Keywords:

Dostoevsky, Modernity, Flâneur, Modern russian literature, Modern literary hero

Abstract

Agent of a complex form of subjectivity which is the product of an overly psychological atmosphere responsible to keep him isolated from the other modern city-dwellers, the flâneur is, according to this bibliographical research, considered as an important reading key for the modernization of Europeans cities. Afterwards, succeeding the reasoning about the social nineteenth-century literary phenomenon production, the study dives into the ideal conditions to takes into account Dostoevsky’s flâneur from Poor People, White Nights, the Landlady, Humiliated and Insulted and Crime and Punishment: the most capable to cover, by himself, the conflicts, contradictions, perspectives and possibilities of a such peculiar time fixed into him as a new and disturbing relationship with the modern city.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Júlio César Estevam, Universidade Federal de Ouro Preto

    Mestre em Letras pela Univer-sidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Graduação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Interesse nas interrelações entre literatura russa, soviética e história, assim como na justaposição entre esté-tica e sociedade moderna, e pelos estudos de Teoria da Literatura, Literatura Comparada e Memória Cultural.

References

BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire – Um lírico no auge do capitalismo. Tradução de José Carlos Martins Barbosa e Hemerson Alves Baptista. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BERENSTEIN, Paola. Elogio aos Errantes. Salvador: EDUFBA, 2012.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Crime e Castigo. Tradução de Levon Yacubian. São Paulo: Nova Cultural, 2002.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Noites Brancas e Outras Histórias. Tradução de Vivaldo Coaracy. Rio de Janeiro: José Olympio, 1962.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Noites Brancas. Tradução de Nivaldo dos Santos. São Paulo: Editora 34, 2007.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Obra Completa. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1975.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Pobre gente. Tradução de Natália Nunes. Rio de Janeiro: Aguilar Editora, 1963.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. “Zuboskal”. Revista científica e literária. São Petersburgo: Glazunov e Co, 1845.

FERGUSON, Priscilla. Paris as revolution: writing the nineteenth-century city. Berkeley: University of California Press, 1994.

HOFFMANN, E.T.A. A janela de esquina do meu primo. Tradução de Maria Aparecida Barbosa. São Paulo: Cosac Naify. 2010.

HUART, Louis. Physiologie du flâneur. Paris: Aubert et Cie, 1841.

LUKACS, Georg. A teoria do romance. Tradução de José Marcos Mariani de Macedo.

São Paulo: Editora 34, 2000.

Lynn White Jr. Medieval Technology and Social Change. Nova Iorque: Oxford university press, 1964.

MARKOVICH, V. Peterburgskie Povesti N. V. Gogolya. Leningrad: Khudozhestvennaya Literatura, 1989.

SIMMEL, Georg. A Grande Cidade e a Vida do Espírito. Tradução de Artur Morão. Covilhã: Lusofiapress, 2009.

TURBANOV, I. Flaneri N Gogolya i F Dostoevskogo. Literaturno-filosofski zhurnal. Disponível em: https://www.topos.ru/article/literaturnaya-kritika/flanery-n-gogolya-i-f-dostoevskogo. Acesso em: 5 jun. 2021.

VOLKOV, Solomon. São Petersburgo: uma história cultural. Tradução Marcos Aarão Reis. Rio de Janeiro: Editora Record. 1997.

WILSON, Elizabeth. O flâneur Invisível. Uberlândia: Artcultura, v.7, n. 11, 2005.

Published

2021-12-23

How to Cite

Estevam, J. C. (2021). Dostoevsky’s flâneur: wandering and anonymity in the 19th century Russian capital. RUS (Sao Paulo), 12(20), 90-122. https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2021.190683