Aspectos da crônica luso-brasileira: o caso de José Saramago e seus correspondentes no Brazil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.i42.170788

Palavras-chave:

José Saramago, crônica, jornalismo, alegoria, luso-brasileiro

Resumo

Tendo como objeto de estudo as crônicas saramaguianas, e ciente de que José Saramago não exerceu o jornalismo como repórter, tampouco como redator de notícias, mas, sim, como comentarista das atualidades da época, ou seja, o jornalismo de opinião, este artigo apresenta alguns pensamentos e reflexões presentes nas mesmas, que preveem, ou determinam, a construção de seu discurso alegórico, contextualizados às características jornalísticas luso-brasileiras do referido período e aos seus correspondentes cronistas no Brasil.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Rosemary Conceição dos Santos, Universidade de São Paulo

    Pós-Doutorado em Literatura Comparada (2019, FFLCH-USP); Pós-Doutorado em Literaturas de Língua Portuguesa (2017, PUC-MG); Pós-Doutorado em Teoria Literária (2013, FFLCH-USP); Pós-Doutorado em Cognição e Leitura (2009, FFCLRP-USP). Doutorado em Lit. Portuguesa (2006, FFLCH-USP).

  • Benjamin Abdala Júnior, Universidade de São Paulo

    Professor titular da FFLCH da Universidade de São Paulo. Pesquisador 1 A do CNPq.

Referências

ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Literatura Comparada & Relações Comunitárias, Hoje. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012.

AGUIAR, Marta. José Saramago e os jornais: os anos de 1968 a 1975. Dissertação da ESCS, Lisboa, 2014.

ALVES, Daniel Vechio. “A representação do discurso jornalístico na literatura de José Saramago”. Media & Jornalismo: uma revista do Centro de Investigação Media e Jornalismo, vol. 16, n.29, 2016.

CABRERA, Ana. Os jornalistas no marcelismo: transformações da classe entre 1968-74. In: Livro de Actas – 4º SOPCOM, 2005. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/cabrera-ana-jornalistas-marcelino-transformacoes-classe.pdf>. Acesso em 28 mai 2020.

CANDIDO, A. et al. A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Campinas, SP: Editora da UNICAMP; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992.

CANDIDO, Antonio. “A vida ao rés-do-chão”. In: In: CANDIDO, Antonio, et. al. A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Campinas: Ed. da UNICAMP; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992. p. 13-22.

CARVALHEIRA, R. As duas faces de Sazalar. A ambiguidade da figura mais controversa do século XX em Portugal. Clube do Autor, 2022.

CHAPARRO, Manual Carlos. Sotaques d’aquém e d’além mar: travessias para uma nova teoria de gêneros jornalísticos. São Paulo: Summus, 2008.

COSTA, Horácio. José Saramago: o período formativo. Lisboa: Editorial Caminho, 1997.

CHINEM, Rivaldo. Imprensa alternativa: jornalismo de oposição e inovação. São Paulo: Ática, 1995.

DUARTE, Marta Benamor. Foi apenas um começo: a crise académica de 1969 na história do movimento estudantil dos anos sessenta e da luta contra o Estado Novo. Tese de mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, 1997.

GARRIDO, Álvaro. Movimento estudantil e crise do Estado Novo: Coimbra 1962. Coimbra: Minerva, 1996.

GENTILLI, Victor. “O jornalismo brasileiro do AI-5 à distensão: “milagre econômico”, repressão e censura”. Estudos em Jornalismo e Mídia, v.1, n. 2, p. 87-99, 2º semestre de 2004.

GREGOLIN, Maria do Rosário. “Formação discursiva, mídia e identidades”. In: FERREIRA, Maria Cristina Leandro; INDURSKY, Freda. Análise do discurso no Brasil: mapeando conceitos, confrontando limites. São Carlos: Claraluz, 2007. p. 173-186.

KAIMOTE, A. P. M. C. “Fato e ficção em Crônicas de fim do milênio, de Antonio Callado”. ALEA, v. 6, n. 1, p. 97-116, jan./jun. 2004.

KHÉDE, Sonia Salomão. Os contrapontos da Literatura: Arte, Ciência e Filosofia. Petrópolis: Vozes, 1984.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia: estudos culturais, identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. Bauru: EDUSC, 2001.

LOPES, Edward. Metáfora: São Paulo: Ática, 1987.

MATTOSO, José. História de Portugal. Lisboa: Círculo de Leitores, 1992. 8 vols.

PÊCHEUX, Michel. “Análise automática do discurso”. Tradução de Eni P.Orlandi. In: GADET, Françoise; HAK, Tony (orgs.) Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Campinas: Unicamp, 1993. Tradução de: Analyse automatique du discours, 1969.

PÊCHEUX, Michel. Discurso: estrutura ou acontecimento. 4. ed. Tradução de Eni Pulcinelli Orlandi. Campinas: Pontes, 2006.

PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni Orlandi et al. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998. Tradução de Les vérites de la Palice, 1975.

SÁ, Jorge de. A crônica. São Paulo: Ática, 1997.

SEIXO, Maria Alzira. Lugares da ficção em José Saramago. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1999.

SEIXO, Maria Alzira. O essencial sobre José Saramago. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da moeda, 1987.

SILVA, D. S. “Génese e Evolução do Jornalismo Cultural em Portugal”. In Actas Online do Congresso Internacional de História dos Media e do Jornalismo (pp. 1–28). Lisboa: CIMJ - Centro de Investigação Media e Jornalismo, 2011.

TFOUNI, F.E.V. “O interdito como fundador do discurso”. Letras & Letras, Edufu, Uberlândia, v. 22, n.1, p.127-137, jan./jun, 2006.

WILLIAMS, Raymond. “The Analysis of Culture”, in STOREY, John. Teoria cultural e cultura popular: uma introdução. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015.

Downloads

Publicado

2022-12-15

Edição

Seção

Outros Textos

Como Citar

SANTOS, Rosemary Conceição dos; ABDALA JÚNIOR, Benjamin. Aspectos da crônica luso-brasileira: o caso de José Saramago e seus correspondentes no Brazil. Via Atlântica, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 229–259, 2022. DOI: 10.11606/va.i42.170788. Disponível em: https://www.journals.usp.br/viaatlantica/article/view/170788.. Acesso em: 12 maio. 2024.