To dwell/to belong to the Adília Lopes’ house: memorialist dicursive spaces in Estar Em Casa

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.i39.181174

Keywords:

Contemporary Portuguese poetry, Adília Lopes, House, Housing, Discursive memories

Abstract

It is presented a reading of some poems of the book Estar em casa (2018), by Adília Lopes in which the poet joins the home archetypal space to build a memorialist discursive poetry. It is examined how some poems of that work mobilize house spaces that at the poet text are represented as some places of retreat, affirmation and poet’s self-protection by housing experiences. At the end of the paper, it noted that the fictionalization of home elements made by Adília becomes her poems vivid institutions, whatever they are related to biocultural, inconscient, identity and symbolic elements.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Paulo Alberto da Silva Sales, Instituto Federal Goiano

    Doutor em Estudos Literários pela Univeridade Federal de Goiás. Docente da área de Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas) no Instituto Federal Goiano Câmpus Hidrolândia. Docente no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Língua, Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual de Goiás, Campus Cora Coralina.

     

     

References

BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Tradução de Antônio da Costa Leal e Lídia do Valle Santos Leal.

BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 2009. Tradução de Antonio de Pádua Danesi.

BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 2010. Tradução de J. Guinsburg.

CARROLL, Lewis. Alice no país das maravilhas. São Paulo: Cosac & Naify, 2009. Tradução de Nicolau Sevcenko.

DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 2011. Tradução de Luiz Roberto Salinas Fortes.

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. Tradução de Antônio Carlos Piquet e Roberto Machado.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, 2010. Tradução de Luiz B. L. Orlandi.

DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2008. Tradução de Miriam Chnaiderman e Renato Janine Ribeiro.

DOUBROVSKY, Serge. Fils. Paris: Galilée, 1977.

EVANGELISTA, Lucia. Vida em comum: a poética de Adília Lopes. 139p. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Porto. Porto, 2011.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves.

LOPES, Adília. Bandolim. Porto: Assírio & Alvim, 2016.

LOPES, Adília. Dias e Dias. Porto: Assírio & Alvim, 2020.

LOPES, Adília. Dobra. Porto: Assírio & Alvim, 2014.

LOPES, Adília. Estar em casa. Porto: Assírio & Alvim, 2018.

LOPES, Adília. Manhã. Porto: Assírio & Alvim, 2015.

MARTELO, Rosa Maria. Poesia e des-equilíbrios. In: MARTELO, Rosa Maria. A forma informe: leituras de poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2010, p. 9 – 18.

MARTELO, Rosa Maria. As armas desarmantes de Adília Lopes. In: MARTELO, Rosa Maria. A forma informe: leituras de poesia. Lisboa: Assírio & Alvim, 2010, p. 235 – 252.

MARTELO, Rosa Maria. A luva e a mão (uma história de salvação). Elyra: Revista da Rede Internacional Lyracompoetics, n. 14, 2019, 49 – 65.

MATELO, Rosa Maria. Memórias da infância na poesia de Adília Lopes (Lirismo e Autobiografia). Telhados de vidro, n. 22, p. 257-273, 2017.

PALLASMAA, Juhani. Habitar. São Paulo: Gustavo Gili, 2017. Tradução de Alexandre Salvaterra.

Published

2021-09-20

Issue

Section

Dossiê 39: Literatura, feminismos e história: imbricações possíveis

How to Cite

SALES, Paulo Alberto da Silva. To dwell/to belong to the Adília Lopes’ house: memorialist dicursive spaces in Estar Em Casa. Via Atlântica, São Paulo, v. 22, n. 1, p. 326–358, 2021. DOI: 10.11606/va.i39.181174. Disponível em: https://www.journals.usp.br/viaatlantica/article/view/181174.. Acesso em: 20 may. 2024.