A banana que o diabo amassou: an appetizing fruit to the figurations of the imperial projects?
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.i2.202736Keywords:
colonialisms, discourses, bananas, foodAbstract
Inspired by the Ricoeurian analysis of the narrative world and based on the theoretical considerations of intellectuals dedicated to Cultural Studies from a post-colonial perspective, this article aims, by interconnecting discourses constructed by different fields of colonial knowledge, to demonstrate to what extent the figurations around bananas served imperial projects.
Downloads
References
AMSELLE, Jean-Loup; M’BOKOLO, Elikia (Orgs.), Au coeur de l’ethnie: ethnies, tribalisme et Etat em Afrique, Paris: La Découverte, 1985.
BAQUEIRO, Fábio. Entre raças, tribos e nações: os intelectuais do Centro de Estudos Angolanos, 1960-1980. 439 folhas. Tese. (Doutorado em Estudos étnicos e africanos). Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2012.
BAXTER, Alan; LUCCHESI, Dante. O português afro-brasileiro. Bahia: EDUFBA, 2009.
BENDER, Gerad J. Angola: mito y realidad de su colonización. México: Siglo XIX, 1980.
BOSSLET, Juliana. "A cidade e a guerra. Relações de poder e subversão em São Paulo de Assunção de Luanda (1961-1975)", 2014. 263 folhas. Dissertação (Mestrado em História). Programa de pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, 2014.
CANDIDO, Mariana; RODRIGUES, Eugênia.Cores, classificações e categorias sociais: os africanos nos impérios ibéricos, séculos XVI a XIX. Estudos Ibero Americanos, Porto Alegre, v. 44, n.º 3, set-dez, 2018, pp. 401-408.
CARVALHO, Ruy Duarte de. Ana a Manda, os filhos da rede. Luanda: IICT, 1989.
CASTELO, Cláudia. “Uma incursão no lusotropicalismo de Gilberto Freyre”. Lisboa: IICT, ano VI, set., 2011, pp.262-282.
CHAPMAN, Peter. Bananas. How the United Fruit Company shaped the world. Edinburgh: Camongole Books Ltd, 2007.
CHAVES, Rita. O passado presente na literatura africana. Via Atlãntica, n.º 7, out., São Paulo, 2004, pp. 147-161.
CHAVES, Rita. A literatura colonial e o confisco do imaginário. Portuguese Cultural Studies, v. 7, issue 2, 2021, pp. 18-26.
CASTELO, Cláudia. Investigação científica e política colonial portuguesa: evolução e articulações, 1936-1974. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.19, n.º 2, abr/jun, 2012, pp.391-408.
CLEGG, Peter. The Caribbean Banana Trade. Palgrave Macmillan, 2002.
CLERC, Pascal. La “geógraphie coloniale” en France. Une catégorie à deconstruire. Terra Brasilis. Revista da Rede Brasileira de História da Geografia e Geografica Histórica, n.º 8, 2017, pp. 1-16.
COLBY, Jason. United Fruit, Race and US expansion in Central America. Ithaca/London: Cornell University Press, 2011.
COOPER, Frederick; PACKARD, Randall (Orgs). International development and the Social Sciences. Berkeley: University of California Press, 1960.
COLBY, Jason; STOLER, Ann (Eds). Tension of Empire. Colonial culture in a bourgeois world. California: University Press of California, 1997.
CRUZ, Teresa Almeida. Um estudo comparado das relações ambientais de mulheres da Floresta d Vale Guapoé (Brasil) e do Mayombe (Angola), 1980-2010, 2012. Doutorado (História). Universidade Federal de Santa Catarina, 2012.
CURTO, Diogo Ramada; CRUZ, Bernardo Pinto da. Destribalização, regedorias e desenvolvimento comunitário: notas acerca do pensamento colonial português (1910-1965). In: Práticas da História, v.1, n.º 1, 2015, pp. 113-172.
DAVIES, Peter N. Fyffes and the Banana: Musa Sapientum: A centenary history, 1888-1988. Liverpool: Unkno, 1990.
FANON, Frantz. Pour la révolution africaine. Paris: François Maspero, 1964.
FALOLA, Toyin. Economic reforms and modernization in Nigeria, 1945-1975. Ohio: The Kent University Press, 2004.
FERRÃO, José Mendes. A aventura das plantas e os descobrimentos portugueses. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 1993.
FRY, Peter. Culturas da diferença: sequelas das políticas coloniais portuguesas e britânicas na África Austral. Revista Afro Ásia, n.º 29/30, 2003, pp. 271-316.
HEINZEN, Barbara J. The United Brands Company in Cameroon. A study of the tension between local and international imperatives. (Tese em Geografia). School of Oriental and African Studies. University of London, 1984.
HENRIQUES, Isabel Castro. Percursos da modernidade em Angola: dinâmicas comerciais e transformações sociais no século XIX. Lisboa: IICT, 1997.
KING, Anthony D. Urbanism, Colonialism, and the World-Economy. Cultural and Spatial Foundations of the World Urban System, Londres: Routledge, 1990.
LIMA, Ivana Stolze. O conceito de língua geral de Mina: apontamentos para a compreensão de seu significado histórico. Revista do GEL, v. 18, n. 3, p. 143-168, 2021, pp. 143-168.
LIRA, Augusto. Aforismo da autonomia: a trajetória de John BoydOrr na América e as campanhas de criação do Food and Agriculture Oganization of the United Nations(FAO). Faces de Clio - Revista discente do Programa de Pósgraduação em História, UFJF, v. 4, n.º 7, jan-jun, 2018, pp.18-41.
MBEMBE, A. Crítica da Razão Negra. Ed. Antígona, Lisboa, 2017.
MINTZ, Sidney. O poder amargo do açúcar: produtores escravizados, consumidores proletarizados. Recife: UFPE, 2003, p.100.
MOXHAM, Ben. Taming the “Banana Republic”: The United States in East Timor. Lusotopie, n.º11, 2004, pp. 483-490.
MUDIMBE, Yves. A invenção da África: gnose, filosofia e a ordem do conhecimento. Lisboa: Mangualde, 2013.
PATIÑO, Victor Manuel. Plantas cultivadas y animales domésticos en América equinoccial. Imp. Departamental, Cali, 1969.
PENA, Jacques. Hábitos alimentares africanos. Boletim de Investigação de Angola, n.º24-25, 18 de agosto, 1966, pp. 117-124.
PLOETZ, Randy C.; KEPLER, Angela K.; DANIELLS, Jeff & NELSON, Scot C. “Banana and plantain — an overview with emphasis on Pacific island cultivars”. In Species Profiles for Pacific Island Agroforestry. Permanent Agriculture Resources. Hawai: Elevitch, 2007.
RAMOS, Karina. Kuzumbuca: panelas sem tampas: territorialidades, experiências sociais e trocas culturais do consumo alimentar em Luanda (1949-1973). (Tese) Doutorado em História. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2021.
RAYNOLDS, Laura; MURRAY, Douglas. Yes, we have no bananas: re-regulating global and regional trade. International Journal of Sociology of Agriculture and Food. Revista Internacional de Sociologia sobre Agricultura y Alimentos, Paris, v. 7/98, 2021, pp. 7-44.
RIBAS, Óscar. Alimentação Regional Angola. 6ª ed. Lisboa: Ramos, Afonso & Moita, 1989 [1965].
RICOUER, Paul. Tempo e narrativa. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
SAID, Edwar. Orientalismo: Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Cia das Letras, 2001.
SAKALA, Igor Roger Matonda. Histoire de la cuisine urbaine congolese: cas de laville de Kinshasa (1920-1990). Memoire On line: Universite de Kinshasa, 2008.
SAMASUWO, Nhamo. Food production and war supplies: Rhodesia's beef industry during the Second World War, 1939-1945. Journal of Southern African Studies, v. 29, n.º2, june, 2003, pp.487-502.
SANTOS, Ana de Sousa. A alimentação do muxiluanda. "Cooperação Portuguesa"/Embaixada de Portugal em Luanda,[1965] 1996.
SANTOS, Orlando. Do pregão da avó Ximinha ao grito da zungueira. Trajetórias femininas no comércio de rua em Luanda, 2010. 167 folhas. Dissertação (Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos). Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2010.
VIEIRA, José Luadino. O Livro dos Rios. Lisboa: Caminho, 2006.
TEMBO, Alfred. Coerced African Labour for Food Production in Northern Rhodesia (Zambia) during the Second World War, 1942–1945, South African Historical Journal, n.º 68, v.1, 2016, pp. 50-69.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Karina Helena Ramos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).