El incendio en el Museo Nacional en Subterrânea
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2023.202183Palabras clave:
Museo Nacional, Subterrânea, Incendio, Ruinas, EstéticaResumen
El artículo aborda el incendio que ocurrió en la sede del Museo Nacional en 2018 a través del largometraje Subterrânea (2021), película de ciencia ficción en diálogo con el documental, dirigida por Pedro Urano. Además de ser la primera ficción que explora el tema, la película conecta la tragedia con otros acontecimientos que han dado forma al paisaje de Río de Janeiro. Al hacerlo, comenta sobre la forma en que funciona la lógica de la destrucción no sólo de la capital de Río de Janeiro, sino del país en su conjunto. El artículo examina Subterrânea tanto estética como discursivamente, movilizando, entre otros, a Lima Barreto e Hélio Oiticica, referentes del proyecto. Para ello, ubica la producción en el contexto brasileño de la década de 2010 y en el debate contemporáneo sobre la estética de la ruina.
Descargas
Referencias
ANDRADE, Ana Luiza; LOPES DE BARROS, Rodrigo; CAPELA, Carlos Eduardo Schmidt (eds.). Ruinologias: ensaios sobre destroços do presente. Florianópolis: EdUFSC, 2016.
BEIGUELMAN, Giselle. Memória da amnésia: políticas do esquecimento. São Paulo: Edições Sesc, 2019.
BENJAMIN, Walter. Illuminations. New York: Harcourt Brace & World, 1968.
BENJAMIN, Walter. Alarme de incêndio. In Rua de mão única: obras escolhidas, volume 2. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 45-46.
BENJAMIN, Walter. The Origin of German Tragic Drama. London: NLB, 1977.
BOCHNER, Rosany. Memória fraca de patrimônio queimado. Reciis – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 244-248, 2018. Disponível em: < https://bitlybr.com/
IhyBH>. Acesso em: 15 jul. 2022.
BOYM, Svetlana. The Future of Nostalgia. New York: Basic Books, 2001.
BRANDÃO, Marcelo. Incêndio atinge parte do Museu de História Natural da
UFMG. Agência Brasil, Brasília, 2020. Disponível em: <https://bitlybr.com/cSRO>. Acesso em: 18 jul. 2022.
BUCK-MORSS, Susan. The Dialectics of Seeing: Walter Benjamin and the Arcades Project. London: MIT Press, 1989.
CARRÉRA, Guilherme. Brazilian Cinema and the Aesthetics of Ruins. London: Bloomsbury Academic, 2021.
COELHO, Alexandra Prado. Eduardo Viveiros de Castro: “Gostaria que o Museu Nacional permanecesse como ruína, memória das coisas mortas”. Público, 4 set. 2018. Disponível em: <https://bitlybr.com/4FWEIuz>. Acesso
em: 15 jul. 2022.
CONDURU, Roberto. A destruição como princípio, Errática, n.d. Disponível em: <https://bitlybr.com/me6tP>. Acesso em: 18 jul. 2022.
DILLON, Brian. Ruins. London: Whitechapel Gallery, 2011.
DOCTORS, Marcio. Museu Nacional tem que ficar em ruínas para lembrar descaso, afirma curador. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 set. 2018. Disponível em: <https://bitlybr.com/8cDjS>. Acesso em: 15 jul. 2022.
CUNHA, Euclides da. Euclides da Cunha – 150 anos. Estadão, São Paulo, n.d. Disponível em: <https://bitlybr.com/tU44lx>. Acesso em: 20 jul. 2022.
FOLHA de S. Paulo. Curto em ar-condicionado causou incêndio no Museu Nacional. Cotidiano, São Paulo, 23 mar. 2019. Disponível em: <https://bitlybr.com/nhs9E>. Acesso em: 15 jul. 2022.
FORUMDOC.BH. Kanaukyba. Filmes, 2021. Disponível em: <https://bitlybr.com/hX92f>. Acesso em: 15 jul. 2022.
FURTADO, Celso. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado, 2009.
GARCIA, Giulia. Entre incêndios reais e metafóricos. ARTE!Brasileiros, 2 set. 2020. Disponível em: <https://bitlybr.com/1mNSwhb>. Acesso em:15 jul. 2022.
GOMES, Paulo Emílio Sales. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GROSS, Carmela. Trabalhos/Works. Carmela Gross, n.d. Disponível em: <https://bitlybr.com/aQYjf>. Acesso em: 18 jul. 2022.
HELL, Julia; SCHÖNLE, Andreas (eds.). Ruins of Modernity. Durham, NC: Duke University Press, 2010.
HIRSZMAN, Maria. Painel ‘Boca do Inferno’, de Carmela Gross, é destaque da 34a Bienal, que começa sábado. Terra, 1 set. 2021. Disponível em: <https://bitlybr.com/2HvC1>. Acesso em: 15 jul. 2022.
JAGUARIBE, Beatriz. Fins de século – cidade e cultura no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
LAZZARA, Michael J.; UNRUH, Vicky (eds.). Telling Ruins in Latin America. New York: Palgrave Macmillan, 2009.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes tropiques. London: Cape, 1973.
LOPES DE BARROS, Rodrigo. The Artist Among Ruins: Connecting Catastrophes in Brazilian and Cuban Cinema, Painting, Sculpture and Literature. 2013. Tese (Doutorado em Literatura Hispânica) – University of Texas, Austin. Disponível em: <https://bitlybr.com/ARKeudr>. Acesso em: 20 jul. 2022.
LÖWY, Michael. Fire alarm: Reading Walter Benjamin’s ‘On the concept of history’. London: Verso Books, 2005.
MARTINI, Paula. Museu Nacional vai inaugurar fachada em setembro e reabertura total deve ficar para 2027. Valor Econômico, Rio de Janeiro, 28 jul. 2022. Disponível em: <https://bitlybr.com/aMt1Gd>. Acesso em: 29 jul. 2022.
OITICICA, Hélio. Subterrânia. Projeto Hélio Oiticica, tombo 0382/69, n.d. Disponível em: <https://bitlybr.com/DCpliHBr>. Acesso em: 20 jul. 2022.
PROJETO #museunacionalvive. Apresentação. O Projeto, n.d. Disponível em: <https://bitlybr.com/kGw6xevc>. Acesso em: 15 jul. 2022.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.
SIMMEL, Georg. The Ruin. In WOLFF, K. H. (ed.). Essays on Sociology, Philosophy and Aesthetics. New York: Harper and Row, 1965, p. 259-266.
VIANA, André Luiz Masseno. “Pisar a terra”: Espacialidade tropical e subterrâneas na arte brasileira nos anos 60/70. Anais do XV Encontro Abralic, p. 1163-1171, 2016. Disponível em: <https://bitlybr.com/bZ4Z>. Acesso em:
jul. 2022.
XAVIER, Ismail. Alegorias do subdesenvolvimento: Cinema Novo, Tropicalismo, Cinema Marginal. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Guilherme Carréra
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Es responsabilidad de los autores la obtención de la autorización por escrito para usar en sus artículos materiales protegidos por leyes de Derechos de Autor. La revista Ars no es responsable por violaciones de Derechos de Autor hechas por sus colaboradores.
Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado bajo Licencia Creative Commons del tipo atribución CC-BY.
Los licenciados tienen el derecho de copiar, distribuir, exhibir y ejecutar la obra y hacer trabajos derivados de esta, desde que den los créditos debidos al autor o licenciador, en la forma especificada por estos.
Después de la publicación de los artículos, los autores permanecen con los derechos autorales y de re-publicación del texto .