Vocabulário expressivo de crianças entre 22 e 36 meses: estudo exploratório

Autores/as

  • Márcia Regina Marcondes Pedromônico
  • Luciana Aparecida Affonso
  • Adriana Sañudo

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.39691

Palabras clave:

avaliação de linguagem, vocabulário expressivo, LAVE, triagem.

Resumen

O objetivo deste estudo foi descrever o vocabulário expressivo de uma amostra de crianças entre 22 e 36 meses, inseridas no Programa de Puericultura do Centro de Saúde de Vila Mariana (SP), por meio de entrevista com o cuidador primário. Para tanto, foram entrevistadas mães de 3() crianças, sendo 17 (57%) do sexo masculino e 13 (43%) do sexo feminino, e destas 15 entre 22 e 28 meses e 15 entre 29 e 36 meses. Utilizamos a Lista de Avaliação de Vocabulário Expressivo LAVE - (CAPOVILLA & CAPOVILLA, 1997), sob a forma de entrevista com a mãe de cada criança. Foram calculadas medidas descritivas e empregada para tratamento estatístico a ANOVA. As crianças da amostra fadaram em média 195 palavras, sendo 3 crianças consideradas de risco para atraso de emissão. As crianças do sexo feminino produziram ao redor de 43 palavras e 2 palavras por frase a mais do que as crianças do sexo masculino. Verificamos que houve um acréscimo estatisticamente significativo no vocabulário de acordo com o aumento da faixa etária, independente do sexo. As categorias mais faladas por crianças da faixa etar^la estudada foram Pessoa.s, Partes do Corpo, Ações, Casa e Objetos. Com isto pôde-se concluir que é possível caracterizar o vocabulário e detectar crianças de risco para atrasos de emissão através de informações dos pais.

Biografía del autor/a

  • Márcia Regina Marcondes Pedromônico
    Psicóloga. Doutora em Distúrbios da Comun icação Humana pela Universidade Federal dc São Paulo. Prot`essora Ad junta da Disciplina de Disturbios da Comunicação Humana. Chefe do Setor de Desenvolvimento do Comportamento da Intancia e da Adolescência da Disciplina de Distúrbios da Comunicação Humana da UNIFESP
  • Luciana Aparecida Affonso
    Fonoaudióloga. Especializada em Fonoaudiologia com ênfase em Psiquiatria Int‘antil pela Universidade de São Paulo. Especializada
    em Distúrbios da Comunicação Humana pela UNIFESP.
  • Adriana Sañudo
    Estatistica. Mestre em Estatistica pela Universidade de São Paulo. Professora da Disciplina de Bioestatistica da UNIFESP.

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Publicado

2002-12-19

Número

Sección

Investigación Original