Pragmatismo y teoría democrática: el valor no instrumental de la democracia

Autores/as

  • Renato Francisquini Universidade Federal da Bahia. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Departamento de Ciência Política

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2021.183860

Palabras clave:

recesión democrática, pragmatismo, teoria de la democracia, deliberación pública

Resumen

El artículo analiza los procesos actuales de recesión democrática considerando, por un lado, las interpretaciones minimalistas de la teoría democrática y, por otro, el enfoque pragmático desarrollado por autores como John Dewey, George Mead y Elizabeth Anderson. Teniendo en cuenta que los líderes autoritarios han erosionado la democracia a través de las instituciones y las reglas consagradas por la democracia liberal, nos preguntamos hasta qué punto las perspectivas competitivas - y cierta ciencia política institucionalista - nos permitirían criticar la desdemocratización que se está llevando a cabo en varios contextos nacionales. Como alternativa, se presentará la contribución del pragmatismo al rescate de la idea de democracia, que entiende este régimen más allá de su materialización en dispositivos institucionales. Se argumenta que esta posición resalta los valores atribuidos a la política democrática y la caracteriza como una forma de vida basada en la interacción dialógica que se extiende a diferentes ámbitos de la vida social. De esta manera, sería posible realizar tanto un diagnóstico crítico sobre el nuevo autoritarismo, como pensar en formas de rescatar la democracia en su sentido radical.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Renato Francisquini, Universidade Federal da Bahia. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Departamento de Ciência Política

    É professor-adjunto do Departamento de Ciência Política e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal da Bahia. Pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas em Humanidades (CRH/UFBA) e do Grupo de Pesquisa em Democracia, Participação e Representação (Depare-UFBA). E-mail: renato.francisquini@ufba.br.

Referencias

Anderson, Benedict. Comunidades Imaginadas. (Trad. Denise Bottman). São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

Anderson, Elizabeth. Democracy: Instrumental vs. Non-Instrumental Value. In: Christiano, Thomas; Christman, John. Contemporary Debates in Political Philosophy. Wiley-Blackwell, Oxford, UK, 2009.

Arendt. Hannah. “O que é liberdade?” In: Arendt, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Editora Perspectiva, 2009.

Ballestrin, Luciana. O debate pós-democrático no século XXI. Revista Sul-Americana de Ciência Política, v. 4, n. 2, 2018, p. 149-164.

Barber, Benjamin R. Strong Democracy: participatory politics for a new age. Berkeley: University of California Press, 1984.

Berlin, Isaiah. “Does Political Theory Still Exist?” In: “Concepts and Categories”, ed. Henry Hardy. Princeton: Princeton University Press, 1988.

Bobbio, Norberto. O Futuro da Democracia: uma defesa das regras do jogo. (Trad. Marco Aurélio Nogueira). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

Bobbio, Norberto. Liberalismo e Democracia. (Trad. Marco Aurélio Nogueira). São Paulo: Brasiliense, 2005.

Crouch, C. Post-democracy. Cambridge: Polity Press, 2004.

Dahl, Robert. Poliarquia. (trad. Celso Mauro Paciornik). São Paulo: EDUSP, 2012.

Dewey, John. The public and its problems. Chicago: The Swallon, 1954.

Dewey, John. “Creative democracy: the task before us”. In: BOYDSTON, J. A. (ed.). The Later Works of John Dewey, 1925-1953, v. 14. Carbondale: Southern Illinois University Press, 1981.

Downs, Anthony. Uma Teoria Econômica da Democracia. São Paulo: EDUSP, 1999.

Figueiredo, Argelina. O que deu errado? Não culpemos as instituições. Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de maio de 2016. Disponível em:Acesso em 2 de abril de 2021.

Francisquini, Renato. Democracia e Legitimidade: três teses sobre o papel da comunicação na justificação política. Política & Sociedade, v. 19, n. 45, 2020, pp. 268-300.

Geertz, Clifford. A Interpretação das Culturas. São Paulo: LTC, 2003.

Goyard-Fabre, Simone. O Que É Democracia? (Trad. Claudia Berliner). São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 12.

Lessa, Renato. Da Interpretação à Ciência. Por uma História Filosófica do Conhecimento Político no Brasil. Lua Nova, São Paulo, 82: 17-60, 2011.

Levitsky, Steven; Ziblatt, Daniel. Como as democracias morrem. (trad. Renato Aguiar). Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

Mansbridge, Jane; Bohman, James; Chambers, Simone; Christiano, Thomas; Fung, Archon; Parkinson, John; Thompson, Dennis; Warren, Mark. A Systemic Approach to Deliberative Democracy. In: Parkinson, John; Mansbridge, Jane (ed.). Deliberative Systems: deliberative democracy at the large scale. Cambridge: Cambridge University Press, 2012. p. 1-26.

Mendes, Conrado H. 2008. Direitos Fundamentais, Separação de Poderes e Deliberação. Tese de Doutorado – FFLCH/ USP. São Paulo.

Mendonça, Ricardo Fabrino. Democracia e desigualdade: as contribuições da teoria do reconhecimento. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 9, p. 119-146, dez. 2012.

Mendonça, Ricardo Fabrino. Antes de Habermas, Para Além de Habermas: uma abordagem pragmatista de democracia deliberativa. Revista Sociedade e Estado – Volume 31, Número 3, Setembro/Dezembro 2016, pp. 741-768.

Miguel, Luís Felipe. “Desigualdades inevitáveis e restrição da democracia no pensamento elitista”. In: Miguel, Luís Felipe (org.) “Desigualdades e Democracia”. São Paulo: Editora Unesp, 2016. pp. 107-136.

Miguel, Luis Felipe. Democracia fraturada: o golpe, os limites do arranjo concorrencial e a perplexidade da Ciência Política. In: MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia (Orgs). Encruzilhadas da democracia. Porto Alegre: Editora Zouk, 2017. p. 45-65.

Pateman, Carole. Participação e Teoria Democrática. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

Pinzani, Alessandro. Teorias Políticas Tradicionais e Teoria Crítica. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, (102), 57-91, 2017.

Pogrenbinschi, Thammy. A democracia do homem comum: resgatando a teoria política de John Dewey. Revista de Sociologia Política, Curitiba, 23, p. 43-53, nov. 2004.

Rawls, John. Uma Teoria da Justiça. Trad. Jussara Simões. - 3ª Edição – São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Rawls, John. “A ideia de razão pública revisitada”. In: RAWLS, J. O Liberalismo Político. Trad. Luís Carlos Borges – Ed. ampl. - São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011, p. 519-83.

Sartori, Giovanni. A Teoria da Democracia Revisitada. Volume I – O Debate Contemporâneo. São Paulo: Ática, 1994.

Tilly, C. Democracy. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

Tocqueville, Alexis de. Democracy In America. (Translated by Arthur Goldhammer). New York: Library of America, Distr. By Penguin Putnam, 2004.

Von Parijs, Philippe. A justiça e a democracia são incompatíveis? Estudos Avançados [online]. 1995, vol.9, n.23, pp. 109-128.

Young, Iris M. Inclusion and Democracy. New York: Oxford University Press, 2010.

Warren, Mark E. (1996) “Deliberative Democracy and Authority”. American Political Science Review. v. 90, n. 1, (March), pp. 46-60.

Publicado

2021-04-12

Número

Sección

Dossiê Teoria Política e Democracia

Cómo citar

Pragmatismo y teoría democrática: el valor no instrumental de la democracia. (2021). Leviathan (São Paulo), 19, 1-32. https://doi.org/10.11606/issn.2237-4485.lev.2021.183860