Gêneros orais e ensino: entre o dito e o prescrito
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v28i2p137-153Palavras-chave:
oralidade, ensino de língua materna, livro didático, documentos oficiais.Resumo
Considerando as discussões entre especialistas e outros profissionais preocupados em (re) significar as práticas peda-gógicas nas aulas de língua materna, o presente trabalho enfatiza a necessidade de uma revisão e um melhor encaminhamento do fazer docente. Nesse sentido, propõe analisar os pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (BRASIL, 1998), quanto ao tratamento da oralidade nas práticas de sala de aula, e observar o que, de fato, se efetiva no livro didático de por-tuguês. Fundamenta-se em teorias linguísticas contemporâneas que alertam para a importância do trabalho com gêneros textuais na sala de aula de língua materna (MARCUSCHI, 2003; MATÊNCIO, 2001; SCHNEUWLY & DOLZ, 2004), ressaltando as ações docentes frente aos gêneros orais em prol da aprendizagem e do aperfeiçoamento da língua na escola. O trabalho evidencia a necessidade de conhecer os pressupostos dos documentos oficiais que regulamentam o ensino de língua portuguesa para que se promova uma avaliação cuidadosa na escolha do livro didático de português, visando à promoção de situações linguísticas em sala de aula que contemplem o trabalho com gêneros orais. Diante disso, busca participar ativamente do debate sobre a modalidade oral da língua que se constitui objeto de ensino de língua materna na educação básica.Downloads
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