O livro como prótese cognitiva
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i3p21-35Mots-clés :
Leitor contemplativo, Movente, Imersivo, UbíquoRésumé
Para além do leitor de livro, o século XX viu nascer um novo tipo de leitor de imagens na foto, na publicidade e no cinema: o leitor movente. Então, com o surgimento da internet emergiu o leitor imersivo, que navega e interage nas infovias dos ambientes da web. A seguir, o advento das mídias móveis trouxe consigo o leitor ubíquo, aquele que tem acesso à informação em qualquer lugar onde possa estar. Diante desse quadro sequencial e plural, este artigo propõe a necessidade de manter nos ambientes educacionais as habilidades cognitivas do leitor de livro, aqui chamado de contemplativo, na medida em que o livro, dentre todas as mídias, funciona como uma prótese para o desenvolvimento da capacidade reflexiva.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
Beres, D. (2017a, 11 de setembro). How reading make you more intelligence and empathy. Big Think. Recuperado de http://bit.ly/2MGGjN7
Beres, D. (2017b). Whole motion: Training your brain and body for optimal health. Nova York, NY: Carrol.
Borges, J. L. (1971). Prólogo a la primera edición. In J. L. Borges, Historia universal de la infamia (pp. 7-8). Buenos Aires, Argentina: Alianza Emece.
Carr, N. (2008, julho/agosto). Is Google making us stupid? What the internet is doing to our brains. The Atlantic. Recuperado de http://bit.ly/2Jh2o2V
Carr, N. (2011). A geração superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros (M. G. F. Friaça, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Agir.
Chafee, J. (2014). Critical thinking, thoughtful writing. Stanford: Cengage Learning.
Chartier, R. (2007, 1º de agosto). Os livros resistirão às tecnologias digitais (Entrevista concedida a Cristina Zahar). Nova Escola. Recuperado de http://bit.ly/2BHiSNm
Cintra, A. M. M. (2008). A leitura na educação continuada: Uma reflexão. In A. M. M. Cintra (Org.), Ensino de língua portuguesa: Reflexão e ação (pp. 35-50). São Paulo, SP: Educ.
Krane, B. (2006). Researchers find kids need better online academic skills. Advance, 25(12). Recuperado de http://bit.ly/2qybCkG
Lajolo, M. (1997). Do mundo da leitura à leitura do mundo. São Paulo, SP: Ática.
Leu, D. J.; Forzani, E.; Rhoads, C.; Maykel, C.; Kennedy C.; Timbrell, N. (2014). The new literacies of online research and comprehension: Rethinking the reading achievement gap. Reading Research Quarterly. Recuperado de http://bit.ly/2CCMgFj
López-Ruiz, O. J. (2018). Weber, Foucault e as ciências sociais hoje: é possível pensar os processos de socialização e subjetivação no século XXI? In F. A. A. Jardim, A. L. Teixeira, O. J. López-Ruiz, & M. H. O. Augusto (Orgs.), Marx Weber e Michel Foucault: Paralelas e intersecções (pp. 301-326). São Paulo, SP: EDUC/Fapesp.
Marcuschi, L. A. (2000). Leitura e compreensão de texto falado e escrito como ato individual de uma prática social. In R. Zilberman, & E. T. Silva (Orgs.), Leitura: Perspectivas interdisciplinares (pp. 38-57). São Paulo, SP: Ática.
Santaella, L. (1980). Relendo o problema da leitura. Cadernos PUC, (8), 3-10.
Santaella, L. (2004). Navegar no ciberespaço: O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo, SP: Paulus.
Santaella, L. (2010). A ecologia pluralista da comunicação: Conectividade, mobilidade, ubiquidade. São Paulo, SP: Paulus.
Santaella, L. (2013). Comunicação ubíqua: Repercussões na cultura e na educação. São Paulo, SP: Paulus.
Santaella, L. (2014). Redação e leitura: Guia para o ensino. São Paulo, SP: Cengage Learning.
Santaella, L. (2016). Prefácio. In P. Ferrari (Org.), Comunicação digital na era da participação (pp. 11-15). Porto Alegre, RS: Editora Fi.
Tiburi, M. (2016, 31 de janeiro). Potência do pensamento: Por uma filosofia política da leitura. Cult. Recuperado de http://bit.ly/31MmUit
Wolf, M. (2008). Proust and the squid: The story and science of the reading brain. Nova York, NY: Harper.
Wolf, M. (2019). O cérebro no mundo digital: Os desafios da leitura na nossa era (R. Ilari & M. Ilari, Trads.). São Paulo, SP: Contexto.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans ce journal acceptent les termes suivants:
- Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent à la revue le droit de première publication, le travail étant concédé simultanément sous la licence Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) qui permet le partage de l'œuvre avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue à des fins non commerciales.
- Les auteurs sont autorisés à assumer des contrats supplémentaires séparément, pour une distribution non exclusive de la version de l'ouvrage publiée dans cette revue (par exemple, publication dans un référentiel institutionnel ou en tant que chapitre de livre), avec reconnaissance de la paternité et de la publication initiale dans cette revue.